domingo, 31 de julho de 2011

INVENSÕES DO BRASIL ESTÁ CRESCENTE NO MUNDO DAS INOVAÇÕES

O Brasil conseguirá algum dia se colocar entre os países mais inovadores do mundo? Note a sutileza: não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas imaginativas, capazes de ter ideias originais (o que já é muito bom). Também não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas e organizações criativas, capazes de ter as tais ideias originais e transformá-las em realidade (o que é melhor ainda). Trata-se de dar ainda outro passo – ter as ideias originais, transformá-las em realidade e fazer isso com regularidade e visão de mercado.




 Marcelo Min/Fotogarrafa/ÉPOCA
 
O inventor e empresário Matheus Rodrigues em sua empresa, a Man.
Ele deposita patentes todo ano desde 1999. Tem 74 delas.
 
 
 
 
 

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O resultado pode vir na forma de um forno capaz de cozinhar alimentos no vapor, de novas formas de administrar medicamentos contra tuberculose ou de um sistema que permite o plantio enquanto protege o solo da erosão e do esgotamento de fertilidade. Esses avanços, reais, resultaram em patentes de brasileiros nos últimos anos e são alguns do exemplos do que se produz de criativo e potencialmente lucrativo no país.




Um dos indicadores fundamentais para medir esse avanço é o número de patentes registradas por brasileiros. Ele cresceu 32% ao longo da primeira década do século XXI, segundo um levantamento feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e apresentado com exclusividade por ÉPOCA.



É um avanço relevante, porém insuficiente para que o país seja levado a sério como força inovadora global. Petrobras e Unicamp lideram a lista das 50 organizações e pessoas que mais inventaram. O levantamento não inclui os pedidos de patentes feitos por estrangeiros, que correspondem a 60% do total.




Ele avalia as patentes registradas até 2008 (o anterior parava em 2003) e dados parciais de 2009 a 2011. O atraso ocorre porque os pedidos de patentes demoram de 18 a 30 meses em análise. O estudo mostra algumas tendências no Brasil inovador:


• o número de patentes pedidas pelas empresas cresce mais lentamente que o de universidades e instituições de pesquisa, que ganham importância. Entre os dez maiores patenteadores, há quatro universidades (Unicamp, USP, UFMG e UFRJ) e uma autarquia federal que também faz pesquisa (a CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear). No levantamento anterior, eram apenas duas entidades desse tipo;


• ganham destaque os inventores pequenos empresários. Há 11 deles entre os 50 maiores patenteadores;


• o agronegócio mostra sua face criativa. Há três empresas do setor entre as dez companhias que mais registram patentes: Semeato, Jacto e Embrapa.



A Lei de Inovação, de 2004, deu um empurrão para que as universidades organizassem e protegessem suas invenções. Elas foram obrigadas a criar institutos para incentivar cada pesquisador a pedir patentes e a criar projetos mais afinados com as necessidades do mercado.




A Unicamp, mais bem colocada entre as instituições de ensino e pesquisa, já havia iniciado essa empreitada antes da lei de 2004 – a primeira patente da universidade é de 1989. Mas cresceu nos últimos anos o grau de sucesso das parcerias entre a universidade e empresas.



Depois da criação da agência Inova, em 2003, responsável por cuidar da propriedade intelectual da Unicamp, foram feitos em média cinco licenciamentos de patentes por ano, para que empresas levem as invenções ao mercado. Ainda é apenas 10% do número de patentes que a instituição costuma pedir por ano, mas representa um avanço claro diante dos resultados quase nulos anteriores a 2004.




O pesquisador Nélson Durán, do Instituto de Química da universidade, diz que uma das frentes de pesquisa que têm gerado patentes é a colocação de princípios ativos de medicamentos em formatos só possíveis com nanotecnologia para que atinjam alvos específicos no organismo humano. Essas partículas extremamente pequenas podem carregar remédios de combate a males como câncer, leishmaniose e tuberculose. Um terço das patentes da Unicamp vem da área de química, que fez 217 pedidos até 2010.



Após o pioneirismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) mostrou um movimento impressionante: saiu do 9º lugar para o 3º, em cinco anos, graças à criação de sua Agência de Inovação, em 2005. O empenho de ao menos parte dos 3 mil pesquisadores da USP em bolar inovações patenteáveis está atraindo interessados no mercado.




 “Nos dois últimos anos, notamos um forte aumento na procura da universidade pelas empresas”, afirma Maria Aparecida de Souza, diretora técnica de propriedade intelectual da agência. Na USP, a unidade que mais cria patentes é a Escola Politécnica.



Outra comunidade com papel importante no Brasil inventivo é dos pequenos e médios empresários. Entre eles, destaca-se Matheus Rodrigues, fundador da empresa Máquinas Man. Ele é a pessoa física que mais fez pedidos no período completo do levantamento do Inpi, de 1999 a 2008. Foram 74. Ele é também a única pessoa física que apresentou pedidos em todos os anos ao longo do período.




Rodrigues tem 70 anos. Há 35, cria e adapta máquinas para fabricar itens de cerâmica e tijolos, depois de ter largado um emprego na indústria automobilística. Um de seus orgulhos, devidamente protegido por patente, é o aperfeiçoamento do processo de produção de um tijolo que se solidifica sem necessidade de ir ao forno.




No momento, ele se dedica à automação da linha de produção de cerâmicas de sua empresa. Rodrigues optou por registrar as patentes em seu nome porque participa de cada criação com uma equipe. A empresa tem 280 funcionários e fica em Marília, São Paulo. “Não importa se é tijolo ou automóvel. Quem gosta de criar aprende qualquer coisa”, diz.



O terceiro motor de arrancada das invenções no Brasil é o agronegócio, que desafia o estigma de setor pouco sofisticado. Petrobras e Vale, outras produtoras de mercadorias primárias, respondem por um número importante de patentes (são a 1ª e a 9ª colocadas no ranking, respectivamente). Mas elas são as duas maiores empresas do país e se veem empurradas pela concorrência global em busca de matéria-prima.





No agronegócio, a inovação ocorre em companhias menores, que conseguem participação desproporcionalmente grande na lista de patentes. As fabricantes de máquinas agrícolas Semeato e Jacto e a empresa estatal de pesquisa Embrapa registraram juntas, num período de quatro anos, 221 patentes – em conjunto, só perdem para Petrobras, Unicamp e USP. “Foi o setor em que o Brasil escolheu investir, anos atrás.





Agora, estamos colhendo os frutos dessa aposta”, diz Alfonso Abrami, especialista em inovação na consultoria Pieraccini. A Semeato, mais bem colocada, ficou em 7º lugar na lista. Ela foi fundada há 45 anos, no Rio Grande do Sul. Hoje, tem 1.800 funcionários em cinco fábricas e registros de patentes válidos em 21 países. “Nosso mercado é muito competitivo no Brasil. Precisamos criar sempre, e as patentes são consequência disso”, afirma Roberto Rossato, presidente da empresa.


A reação das universidades e o dinamismo dos pequenos inventores e do agronegócio, porém, não contam toda a história da inovação no Brasil. O fato é que as grandes empresas brasileiras ainda inovam pouco e protegem menos ainda o pouco que inovam. “Comparando as empresas de grande porte brasileiras com as de outros países, percebemos que o volume de patentes aqui ainda é muito baixo”, afirma Jorge Ávila, presidente do Inpi.





Os motivos são variados: temor da burocracia, falta de organização das empresas, incapacidade de companhias e universidades de atuar em parceria e simples desconhecimento do assunto. Por isso, perto das potências da inventividade global, nossos avanços empalidecem: entre 2000 e 2008, o número de patentes no Brasil cresceu um terço. No mesmo período, ele avançou 54% nos Estados Unidos, 60% na Coreia do Sul e 458% na China. Talvez seja hora de mudar o jeito de discutir o assunto por aqui.



Em termos comparativos com um grupo maior de países relevantes, não se pode mais dizer que o país patenteie pouco. Nações desenvolvidas como França, Itália, Espanha e Canadá avançam em ritmo parecido com o nosso ou inferior. E o próprio uso de patentes como indicador de dinamismo econômico vem sendo questionado – seus críticos lembram que elas são intensamente usadas para impedir o fluxo de conhecimento.





Mesmo assim, o esforço para elevar o número de patentes no Brasil não pode ser deixado de lado. Elas continuam sendo um indicador simples e confiável do nível de desenvolvimento, riqueza, democracia e respeito à propriedade encontrados num país.





Alccy Marthins
@alcy_martins



O CÉREBRO E NOSSAS INTELIGÊNCIAS

Pesquisadores acompanharam 6 mil voluntários por 50 anos. Descobriram que habilidades associadas à inteligência chegam ao ápice na meia-idade, a compilação de anos de estudo mostrou que os voluntários tiveram melhor desempenho em três habilidades – verbal, espacial e resolução de problemas – entre os 1940 anos e 1960 anos. Após esse período, havia um declínio nítido na pontuação dos voluntários. Mas cada pessoa apresentava um declínio maior em uma ou duas habilidades, nunca em todas as cinco.



No auge da vida
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Fontes: Schaie, K. W. & Zanjani, F. (2006). Intellectual developmentacross adulthood, In c. Hoare (Ed.), Oxford handbook of adult development and learning. (pp. 99-122) New York: Oxford University Press.


































As transformações do cérebro que explicam a melhora das habilidades cognitivas durante a meia-idade estão entre as descobertas mais interessantes da ciência nos últimos tempos. Elas revelam as origens biológicas da sabedoria trazida pela maturidade. Os cientistas descobriram que a facilidade para raciocínios complexos pode ser explicada por mudanças físicas no cérebro.



A camada de mielina, um tipo de gordura que reveste as células nervosas e faz com que as informações viagem mais rápido, aumenta progressivamente com o passar dos anos e atinge seu pico por volta dos 50 anos. “No começo da vida, os circuitos motores e os encarregados pela fala recebem a maior parte da mielina”, diz o neurologista George Bartzokis, pesquisador da Universidade da Califórnia, responsável pela descoberta. “À medida que envelhecemos, os circuitos que permitem analisar contextos e que nos fazem ficar mais espertos são os que recebem mais mielina.”


Os pesquisadores também descobriram que, conforme envelhecemos, mudamos o padrão de ativação cerebral. Isso significa que acionamos áreas diferentes das usadas anteriormente para fazer as mesmas tarefas. A região frontal do cérebro, encarregada da racionalidade, passa a concentrar a maior parte das atividades. A área posterior da cabeça, onde estão algumas das estruturas ligadas a nossas respostas emocionais, é acionada com menos frequência.




Outra mudança significativa: para realizar a mesma tarefa de adultos jovens (de até 30 anos), os mais velhos usam mais áreas do cérebro. Em vez de usar regiões de apenas uma metade do cérebro, passam a usar as duas. Os cientistas ainda não estão certos sobre o que essas mudanças representam. Há duas possibilidades. A primeira, menos agradável, é que o cérebro esteja ficando velho a ponto de não reconhecer mais as áreas encarregadas de cada atividade.




A segunda hipótese é mais reconfortante: o cérebro pode, sim, estar ficando velho. Mas, ao redirecionar funções para áreas diferentes e para mais regiões, dá mostras de que é capaz de se adaptar e manter seu bom funcionamento.



Não sabemos qual das duas hipóteses é verdadeira”, diz a neurocientista Cheryl Grady, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá, e uma das primeiras a notar mudanças no padrão de ativação. “Provavelmente, as duas estão certas. Para algumas tarefas, o cérebro pode perder a precisão. Para outras, pode usar mecanismos compensatórios.”




É irresistível pensar que, talvez, a superativação do cérebro, representada pelo uso simultâneo de várias áreas, possa estar por trás das melhoras de raciocínio relatadas por quem está na meia-idade – e comprovadas pelos pesquisadores. Os cientistas descobriram que um sistema muito especial do cérebro, formado por circuitos localizados em camadas profundas do órgão, está constantemente ativado nos adultos de meia-idade.




O sistema, chamado de modo- padrão, é usado nos momentos de reflexão, quando pensamos sobre o que aconteceu recentemente, fazemos balanços e traçamos planos para nós mesmos. Os pesquisadores concluíram que os adultos simplesmente não conseguem desligar o modo-padrão, algo que os jovens fazem quando estão envolvidos em uma tarefa. Os adultos, mesmo quando estão concentrados, continuam o bate-papo interno com eles mesmos.



“O modo-padrão do cérebro ainda é um completo mistério”, diz a neurocientista Patricia Reuter-Lorenz, pesquisadora da Universidade de Michigan. Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias. Isso explicaria por que adultos de meia-idade têm o raciocínio afiado, embora não lembrem onde puseram a carteira.



O cérebro de meia-idade pode ganhar habilidades surpreendentes conforme envelhecemos, mas isso não acontece com todos. Os cientistas perceberam que só os adultos que sempre tiveram hábitos saudáveis e vida intelectual ativa apresentaram a superativação. Há indícios de que a prática frequente de exercícios físicos promove o nascimento de novos neurônios em uma região do cérebro associada à memória. E atividades que desafiam o cérebro, como aprender uma nova língua ou até mesmo exercícios de memória, evitam que áreas do cérebro “enferrugem”.




É como se essas atividades criassem uma reserva de neurônios que pode ser usada pelo cérebro quando ele entra em declínio. “Se a pessoa conseguiu criar uma boa reserva, é provável que tenha mais mecanismos para suprir deficiências causadas pelo envelhecimento”, diz o neurologista Ivan Okamoto, pesquisador do Instituto da Memória da Universidade Federal de São Paulo.



Alccy Marthins
@alcy_martins 


JUÍZES COM VIDAS SUPERLATIVAS


  
Alccy Marthins


Realmente os juízes, estão muitos deprimidos, tadinhos. Os meritíssimos tem 60 dias de férias anuais e podem ser reduzidos à metade. É uma crueldade com os bichinhos. O tratamento a eles dedicados vem da palavra mérito. Os juízes estão acostumados aos superlativos, isso é verdade. Digníssimo, excelentíssimo e por ai vai.




Sem falar que os salários e os benefícios do Judiciário também são superlativos e como são. Veja bem quando um juiz é afastado por um abuso, é “punido” com aposentadoria integral. Já prestaram atenção nesse fato,lembram daquele juiz que matou um cidadão dentro de um supermercado com tiros a queima roupa no Ceará . Na semana passada, o direito dos magistrados a férias em dobro foi ameaçado.



Quem começou a discussão foi o presidente do STF, Cezar Peluso. Em entrevista ao jornal O Globo, ele defendeu a redução das férias – ou melhor, a “equiparação” do descanso dos juízes ao de todos os assalariados brasileiros, com base nas leis trabalhistas. Lógico que a reação da categoria foi estridente e imediata.  A ação afeta a credibilidade de uma classe bem remunerada que estuda em princípio para defender direitos iguais.



A carta aberta dos juízes é comovente. Eles defendem seus 60 dias de férias por motivo nobre. Trabalham demais e sob pressão, não recebem por hora extra, levam “processos complexos” para casa nos fins de semana. Professores, médicos, motoristas, todos deveriam se inspirar no direito ao ócio dos meritíssimos, digo isso com firmeza, sem esquecer que tem meritíssimos que chegam ao fórum 10h e saem 11h, uma hora de trabalho, ai é demais.



Só falta agora eles dizerem que precisam de mais férias para trabalharem em casa, se é que você está me entendendo. Tadinhos trabalham durante as férias. Ah!  é por isso, que precisam dos 60 dias, para resolver a lerdeza da Justiça, talvez devêssemos ampliar ainda mais as férias dos juízes. Os processos não se acumulariam tanto, sem solução. Noventa ou cento e vinte dias de férias anuais seriam suficientes para tirar o atraso? O que você acha dessa proposta?



Às vezes, penso que estou em peça de teatro comédia, você vai entender. Os meritíssimos afirmam que férias dobradas reduzem a aposentadoria por invalidez ou morte prematura. Esse argumento parece piada de humor negro, branco, amarelo, vermelho de todas as cores, com os demais trabalhadores. E a comédia não para aí.




Veja só quando a pessoa quer se queimar, a lesão é de 4º, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) criticou o privilégio dos juízes e promotores e esbravejou: “Há tantas outras profissões que exigem extraordinária dedicação e nem por isso têm férias maiores que o normal”.




É muita cara de pau do Senhor Suplicy, ele esqueceu de um fato importante, que é, ele e seus companheiros corruptos ou não, sendo 99% corruptos no Congresso Nacional têm direito a 55 dias de descanso remunerado por ano. Mais como 2+2 não é 5, assim como 55 dias não são 60 dias ele esqueceu desse detalhe deve ser a velhice chegando.



Acredito que os juízes tem o livro do professor da PUC-Rio Luiz Werneck Vianna, intitulado Corpo e alma da magistratura brasileira, como travesseiro, pois Werneck defende as longas férias dos juízes. “É uma profissão estressante. Isso é coisa de classe média ressentida”, diz ele. Ufa! mais tem alguém contra,  o presidente da OAB Nacional, Ophir Cavalcanti, discorda: “ a regalia, quero dizer direito muito bem assegurado, fere a igualdade que deve existir entre os cidadãos. A Justiça brasileira é morosa também pelo excesso de férias, recesso e feriados”.




Outro fato é que a sociedade já não idealiza o magistrado, afirma o professor de História do Direito da FGV de São Paulo, José Reinaldo de Lima Lopes: “Está cada vez mais forte a mentalidade de que o juiz é um prestador de serviço como outro funcionário”. Foi-se o tempo em que o juiz era indicado pelo imperador ou pelo ministro da Justiça. Há concursos públicos hoje, porém não acabou as indicações ou digamos facilitações. 



No começo doano, a gritaria foi outra. Tentou-se em vão exigir dos tribunais o expediente integral, das 9 horas às 18 horas. Querer tornar um juiz um trabalhador comum é tarefa para mil e uma noite, ou como segunda opção ficar olhando a Torre de Pisa inclinar, ou seja, é difícil mesmo. Vejam só um dos argumentos dos juízes foi o calor excessivo no fim da tarde.




Talvez porque eles trabalhem a sol a pique, e nao dentro de sala com ar condicionado. É um absordo, e tem mais, o horário dos tribunais em alguns Estados vai das 9 horas às 14 horas. Agora sei porque precisam de tantas férias para trabalhar. A realidade não cabe num expediente assim, isso é fato.



A Presidenta Dilma começou a faxina ética no governo e no Congresso – e isso rende votos. Não importa se as razões da presidente são altruístas ou estratégicas. Alguém começa a peitar os mercenários da política. Mesmo que nenhum mensaleiro devolva o dinheiro, Dilma pode dar uma de Peluso e questionar por que deputados e senadores trabalham dois dias por semana, discutem só o que importa a eles, vendem a consciência em troca de benefícios regionais ou pessoais, gastam as verbas extras sem prestar contas e se esbaldam em recessos com passagens aéreas financiadas por nós. Vivem todos vidas superlativas, alguns com ficha suja até demais. Assim o Brasil quebra.




Alccy Marthins
@alcy_martins





Observação:

Você pode escrever nesta coluna aos domingos também, basta:

1. Enviar seu texto com no mínimo 500  e no máximo 2.000 palavras. Para: alcymartins@gmail.com 
2. Uma foto
3. E um mini perfil.
Após análise será publicada.

Boa Sorte!

ENSINO TRADICIONAL CONCEITUA A APRENDIZAGEM

A estudante de artes Chanel Rodrigues, de 18 anos, faz desenhos em casa, no Rio. Ela entrou em depressão nos anos em que estudou em um colégio tradicional.

 Stefano Martini
Chanel Rodrigues
Foto: Epoca


Foram os piores anos da minha vida.” A frase ainda é dita com sofrimento pela estudante carioca Chanel de Andrade Rodrigues, de 18 anos. Ela está no 1º ano da faculdade de artes, mas não esquece o período em que estudou no Santo Agostinho, do Rio de Janeiro, um dos colégios mais tradicionais e bem-conceituados do país.




Do 7º ano do ensino fundamental ao 1o ano do ensino médio, passou seus dias perdida entre aulas que não acompanhava, um enorme volume de conteúdos para memorizar, provas difíceis, notas baixas e um séquito de professores particulares a cada final de ano letivo. Na escola, não gostava de sair para o recreio e não comia nada.




Em casa, compensava a ansiedade comendo demais. Na escola anterior, menos rígida, onde tirava boas notas, costumava nadar e fazer aulas de dança. No Santo Agostinho, evitava as aulas de educação física. Chanel entrou em depressão e engordou 20 quilos.



A mãe tentou convencê-la a fazer terapia, mas ela se recusava. “Eu só queria ser invisível”, afirma. “Odiava a competitividade que estava sempre no ar.” Só depois que Chanel foi reprovada, no 1o ano, sua mãe decidiu trocá-la de escola. (Procurado por ÉPOCA, o Santo Agostinho não respondeu aos pedidos de entrevista).




O caso de Chanel é apenas um entre centenas que revelam uma realidade incômoda: o custo emocional alto – muitas vezes altíssimo – do modelo de eficiência adotado naquelas escolas que exigem alto desempenho dos alunos e garantem todo ano boas colocações nos melhores vestibulares.



Consideradas as melhores do país, quase sempre campeãs nas provas nacionais de avaliação, as escolas de ensino tradicional representam, na mente de muitos pais, uma esperança de sucesso para a vida dos filhos num mercado de trabalho competitivo. Apesar de seus resultados inquestionáveis e da procura crescente por escolas desse tipo, esse modelo agora começa a ser mais e mais questionado por seus efeitos colaterais.



O ensino tradicional surgiu na Europa do século XVIII como um modelo em que os alunos são ensinados e avaliados de forma padronizada. Ele se inspira na ideia de que a mente das crianças é uma tabula rasa, um espaço em branco sobre o qual os diversos conteúdos – gramática, matemática, ciências, história etc. – devem ser inscritos seguindo um método rigoroso de exposição e avaliação. Mais do que qualquer outra aptidão, valoriza o acúmulo de conhecimento: quanto mais fatos e fórmulas o aluno aprende, mais bem avaliado ele é.



Há, ainda, uma forte pressão por desempenho nas provas e um grande volume de conteúdo a estudar. As escolas tradicionais também costumam ser mais rígidas em regras de comportamento, como respeito ao horário, frequência às aulas, uso de uniforme e atitude no recreio. Apesar de ter incorporado conceitos pedagógicos mais modernos, a essência do modelo tradicional de ensino permanece a mesma – e a educação tradicional está em alta no mundo, com filas de espera para matrículas e salas abarrotadas de alunos.



A grande procura por uma vaga numa dessas escolas se explica pelo desempenho acima da média de seus alunos. No Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que classifica as escolas públicas e particulares a partir das notas tiradas numa prova feita pelos alunos, é decisivo para a família na hora de escolher onde matricular seus filhos.




Há anos, os colégios mais tradicionais e rígidos ocupam o topo da lista. “É comum hoje em dia pais e mães compararem as posições das instituições em que seus filhos estudam. Se os resultados das escolas não são bons, bate o sentimento de que se está fazendo algo errado”, afirma Quézia Bombonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.




Alccy Marthins
@alcy_martins





MEGA-SENA ACUMULA EM R$ 27 MILHÕES

Ninguém acertou as dezenas da Mega-Sena sorteadas na noite deste sábado (30), que estava com o prêmio estimado em R$ 21 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal. O prêmio acumulou novamente e, agora, a estimativa é que pague R$ 27 milhões no próximo concurso, cujo sorteio será realizado na quarta-feira (3).

Conforme a Caixa, 136 apostas acertaram a Quina neste sábado. Cada uma delas receberá o prêmio de R$ 16.998,55. Outras 9.982 apostas ganharam a Quadra, tendo direito a receber R$ 330,85 cada uma. O sorteio do concurso 1.305 foi realizado nesta noite em Roseira, São Paulo. As dezenas sorteadas são: 03 – 05 – 11 - 36 – 44 – 46.



Alccy Marthins
@alcy_martins





GRUPOS DAS ELIMINATÓRIAS DA COPA DE 2014 NO BRASIL

DIVISÃO DOS BLOCOS DAS SELEÇÕES





Jerome Valcke e Fernanda Lima




GRUPOS DAS ELIMINATÓRIAS DA COPA 2014 NO BRASIL





Tadeu Schmidt, apresentou muito bem, parecia está no Fantástico.




Alccy Marthins
@alcy_martins





COPA 2014 - ORQUESTRA SIFÔNICA, IVETE SANGALO E O DISCURSO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF




ORQUESTRA E IVETE SANGALO








DISCURSO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF


 



Chamada ao palco logo após o presidente da Fifa, Joseph Blatter, a presidente da República, Dilma Roussef, mostrou logo sua preferência. Chamou Pelé de "meu querido" e citou o "Rei" do futebol antes de Ricardo Teixeira e dos políticos no discurso
- O Brasil continua a ser identificado como país do futebol. Nós amamos o futebol. Aqui nasceram grandes craques de todos os tempos, a começar pelo maior deles, o nosso querido Pelé, a quem nomeamos embaixador para a Copa do Mundo 2014. Mas o nosso povo tem muitos motivos de orgulho, temos hoje uma economia estável e em crescimento. Nos últimos oito anos, elevamos para a classe média 40 milhões de brasileiros.

 

 Alccy Marthins
@alcy_martins

COPA 2014 - ZAGALLO SORTEIA OS GRUPOS DA OCEANIA

Uma das maiores estrelas do sorteio das eliminatórias, o tetracampeão Zagallo, perto de completar 80 anos, ficou, ao lado do jovem vascaíno Felipe Bastos, responsável pelo sorteio da Oceania. As eliminatórias no continente funcionam da seguinte maneira: as quatro seleções da região mais mal posicionadas no Ranking Mundial da Fifa (e com base também em critérios esportivos) disputarão a primeira fase, que será um torneio no formato todos contra todos que acontecerá entre os dias 21 e 26 de novembro.


zagallo sorteio copa do mundo 2014 (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
Tetra mundial Zagallo sorteia os grupos da Oceania
Foto: André Durão/Globoesporte.com
 
 

O vencedor se junta a outras sete seleções - Nova Zelândia, Fiji, Nova Caledônia, Vanuatu, Ilhas Salomão, Taiti e Papua-Nova Guiné - para participar da Copa das Nações da OFC 2012, válida como a segunda fase do torneio classificatório da Oceania, que, tal como a América do Sul, também será disputado em formato de todos contra todos, entre os dias 1º e 12 de junho de 2012.




Zagallo foi uma das grandes estrelas do sorteio dos grupos das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. O Velho Lobo participou do evento neste sábado, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, ao lado do vascaíno Fellipe Bastos ao decidir a sorte das seleções da Oceania nas eliminatórias e fez questão de dizer que a Seleção Brasileira será hexacampeã no próximo Mundial, que será realizado no Brasil, em 2014. Antecipou-se e pediu até desculpas aos representantes dos demais países envolvidos na competição.



- Primeiro quero parabenizar a Fifa pela organização e pelo brilhante show. Agora, temos de esquecer a derrota de 1950 (para o Uruguai, em final no Maracanã). Estamos na hora de mostrar o nosso valor. Vamos vencer e vamos vencer mesmo! Desculpem-me os demais que não são brasileiros, mas o Brasil vai ganhar mais uma - disse Zagallo, seguido de uma salva de palmas.


As eliminatórias na Oceania funcionam da seguinte maneira: as quatro seleções da região mais mal posicionadas no Ranking Mundial da FIFA (e com base também em critérios esportivos) disputarão a primeira fase, que será um torneio no formato todos contra todos que acontecerá entre os dias 21 e 26 de novembro.



O vencedor se junta a outras sete seleções - Nova Zelândia, Fiji, Nova Caledônia, Vanuatu, Ilhas Salomão, Taiti e Papua-Nova Guiné - para participar da Copa das Nações da OFC 2012, válida como a segunda fase do torneio classificatório da Oceania, que também será disputado em formato todos contra todos, entre os dias 1º e 12 de junho de 2012.


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Eliminatórias da Oceania
GRUPO AGRUPO B
Vanuatu
Nova Caledônia
Vencedor 1
Taiti
Fiji
Nova Zelândia
Ilhas Salomão
Papua-Nova Guiné



Os dois primeiros de cada grupo vão disputar a terceira fase das eliminatórias, com todos se enfrentando em jogos de ida e volta entre 7 de setembro de 2012 e 26 de março de 2013. O vencedor das Eliminatórias da Oceania enfrenta o representante da Concacaf que for à repescagem.




Alccy Marthins
@alcy-martins




COPA 2014 - JEROME VALCKE E NEYMAR SORTEIAM GRUPOS DA ÁFRICA

neymar jerome valcke sorteio copa do mundo 2014 (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Neymar, com Jerome Valcke, sorteia grupos da África
Foto: André Durão / Globoesporte.com)



África

Comandados pelo secretário-geral da Fifa, Jeróme Valcke, o pentacampeão Cafu e o santista Neymar sortearam os jogos da primeira fase e da etapa de grupos das eliminatórias africanas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.




A África do Sul, última anfitriã, está no Grupo A, com Botsuana, República Centro-Africana e o vencedor de Somália x Etiópia. Já Gana, que chegou às quartas de final do último Mundial, caiu no Grupo D, com Zâmbia, Sudão e a seleção que sair vencedora do confronto entre Lesoto x Burundi.



As equipes foram divididas em dois potes, um com as 12 mais bem classificadas e o outro com as 12 de ranking inferior. Essas seleções serão sorteadas para jogarem um mata-mata em duelos de ida e volta contra as do outro pote nos dias 11 e 15 de novembro. Os vencedores desses confrontos avançam para a segunda fase, onde se juntarão aos outros 28 países da região.




Então, as 40 seleções serão divididas em dez grupos de quatro equipes, que se enfrentarão no formato todos contra todos em jogos de ida e volta. Os primeiros colocados dos dez grupos passam para a terceira fase.



Alccy Marthins
@alcy_martins




COPA 2014 - TERCEIRA FASE DA CONCACAF

Em uma nova fase do sorteio, Estados Unidos, México e Honduras foram colocados no primeiro pote, enquanto Jamaica, Costa Rica e Cuba ficaram no segundo pote e os vencedores dos seis grupos foram para o terceiro pote. Então, as seleções foram sorteadas por Bebeto em três grupos para a disputa da terceira fase das eliminatórias:



Terceira Fase da CONCACAF
GRUPO A GRUPO B GRUPO C
Estados Unidos
Jamaica
Vencedor do Grupo E
Vencedor do Grupo F
México
Costa Rica
Vencedor do Grupo A
Vencedor do Grupo B
Honduras
Cuba
Vencedor do Grupo D
Vencedor do Grupo C




Os vencedores e os segundos colocados de cada grupo se classificam para a quarta fase das eliminatórias da Concacaf. Eles formam um grupo com seis seleções, que jogam entre si em partidas de ida e volta entre os dias 6 de fevereiro e 15 de outubro de 2013.



Os três primeiros se classificam automaticamente para a Copa do Mundo. O quarto colocado disputa uma última vaga com o melhor país das eliminatórias da Oceania.




Alccy Marthins
@alcy_martins