sábado, 30 de abril de 2011

PRINCÍPE WILLIAMS E A PRINCESA, DUQUESA, CONDENSSA E BARONESA (PDCB) CATHERINE DE GALES

Londres foi o ponto do planeta que centralizou as atenções de muitos bilhões de pessoas, nesta sexta-feira (29). O repórter Marcos Losekann deu detalhes do casamento real.

Jamais uma festa reuniu tanta gente dentro e fora do palácio, na Grã-Bretanha e nos quatro cantos do mundo. Cerca de 2 bilhões de pessoas assistiram à cerimônia pela TV. Em Londres, 1 milhão de súditos e fãs da realeza saíram às ruas para tentar chegar o mais perto possível do cortejo e do palácio de Buckingham para assistir à tradicional cena do beijo na saca.

E para completar tudo isso, o tempo colaborou. São Pedro mandou uma bênção do céu. E se não fez sol o dia inteiro, pelo menos não caiu uma gota de chuva, contrariando a previsão do tempo. Na primeira entrevista coletiva depois do casamento, Catherine disse que estava muito feliz, inclusive porque o tempo tinha colaborado.

Enfim, uma bela festa, que começou bem cedo.Um reino de ansiedade: o príncipe herdeiro do império britânico à espera de sua noiva diante do altar. Ele chegou à abadia acompanhado do irmão Harry, padrinho de casamento. Passou o tempo conversando com os convidados.

Entre nobres e plebeus, havia também reis do esporte. O jogador David Beckham e o nadador australiano Ian Thorpe, amigos do noivo.

Famílias reais de vários países compareceram à festa que se transformou em uma celebração da monarquia. Do lado plebeu, a mãe da noiva e Philippa, irmã e a madrinha.

Com a chegada do Príncipe Charles, pai do noivo, com a segunda mulher, Camilla, e da Rainha Elizabeth II, a corte estava quase completa, só faltava a noiva.

E ela chegou deslumbrante. Era o fim de um segredo de estado: o vestido confeccionado pela estilista Sara Burton realçava a simplicidade sem deixar de destacar a elegância de Kate. Sobre a cabeça, uma tiara emprestada pela avó do noivo, a rainha.

O príncipe ficou encantado. Quando recebeu a noiva no altar, ele exclamou: "Você está linda!".

Na hora dos votos, os dois jovens pareciam tentar segurar um sorriso maroto para não quebrar a solenidade da ocasião.

Aliança, somente para Catherine. Ouro do País de Gales, que o príncipe representa. Wiliam já havia anunciado que não usaria um anel. Não é obrigatório e nem precisa: o mundo inteiro é testemunha desta união.

O cantor Elton John, que era amigo da princesa Diana, mãe do noivo, se juntou à congregação para entoar os cânticos religiosos. E depois, o hino nacional, ''Deus salve a rainha''.

Nas ruas de Londres, as vozes dos súditos, se juntaram às dos convidados. Na saída da igreja, Catherine fez uma obrigatória reverência ao passar diante da rainha. Ao som dos sinos da abadia, William e Catherine lideraram o cortejo.

Romântico, ele pergunta: "Você está feliz?". A resposta estava na cara.

Catherine, que entrou plebeia na igreja, agora é sua alteza real, Princesa William de Gales. Também duquesa de Cambridge, Condessa de Strathearn e Baronesa de Carrickfergus, títulos concedidos ao casal pela Rainha Elizabeth II.

Depois que os noivos, a rainha e todos os convidados entraram no palácio, a polícia retirou as barreiras que cercavam o caminho do cortejo. Com o espaço livre, súditos e fãs puderam se aproximar dos portões do Palácio de Buckingham para o momento mais esperado do esperado deste conto de fadas moderno.

Diante do povo, o novo casal real sela sua união com um gesto bem popular: um beijo. Tão rápido, que a multidão não se contenta, quer ver de novo, pede e o casal atende.

Aviões da Real Força Aérea sobrevoaram o palácio. Mais tarde, para a surpresa de todos, o príncipe e sua mulher saíram de carro conversível. Foram até a residência oficial do Príncipe de Gales se arrumar para o jantar. Foi o auge de uma festa de muita pompa e tradição que reviveu a magia das grandes histórias de amor.


Alccy Marthins

CESARE BATTISTI: DEVE VOLTAR PARA A ITALIA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou a extradição do ativista de esquerda Cesare Battisti para a Itália. E acatou o parecer elaborado pela Advocacia Geral da União (AGU) que recomendava a manutenção de Battisti em território brasileiro. A decisão foi tomada com base no tratado de extradição firmado entre Brasil e Itália.

Com a decisão de Lula, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre a libertação do italiano, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde aguarda a conclusão do processo de extradição. O governo italiano pode recorrer ao STF contra a decisão de Lula. É necesário que esse terrorista criminoso vá para seu país e deixe de viver as custas do povo brasileiro, sei que temos um tratato, mas tudo tem limite.

O caso envolvendo a extradição do ativista para a Itália transformou-se em uma das maiores polêmicas da diplomacia brasileira durante o segundo mandato do ex-presidente Lula. Battisti foi preso no Rio de Janeiro em 2007. Em janeiro de 2009, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu refúgio ao ex-ativista, sob a justificativa de "fundado temor de perseguição”.

Membro do grupo Proletários Armados para o Comunismo (PAC), Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália pela suposta autoria de quatro assassinatos na década de 1970. A defesa nega o envolvimento do ex-ativista em assassinatos e acusa o governo italiano de perseguição política.

No dia 19 de novembro de 2009, o STF autorizou a extradição de Battisti para a Itália, revogando a decisão de Genro, depois de sucessivos movimentos diplomáticos da Itália para pressionar o Brasil a entregar o ex-ativista.

Por 5 votos a 4, os ministros do STF entenderam que o refúgio concedido pelo governo brasileiro a Battisti foi irregular. Os magistrados consideraram que Battisti não era um perseguido político e por isso não teria direito ao refúgio. Mas decidiram deixar a palavra final sobre a extradição ao presidente.


Fuga para o Brasil
Battisti fugiu da Itália em 1981, refugiou-se no México e passou 11 anos como exilado político na França durante o governo de François Mitterand, mas teve o benefício cassado. Ele chegou ao Brasil em 2004, também foragido, em busca de um último porto.

Em fevereiro deste ano, a 2ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou o ex-ativista a dois anos de prisão, em regime aberto, por ter entrado no país com passaporte falso. Battisti recorreu da condenação e o processo ainda está em andamento. Segundo o Ministério da Justiça, Battisti pode cumprir a pena no Brasil, que envolve serviços comunitários e o pagamento de multa de dez salários mínimos (R$ 5,1 mil).


Esse criminoso deve voltar para a Italia e ser julgado, porque até onde sabemos, ele fez crime na Italia em varios países do mundo, inclusive no Brasil.
Fora Cesare Battisti


Alccy Marthins