sábado, 19 de novembro de 2011

PROFESSORES FAÇAM A DIFERENÇA

Se você é Professor, da Rede Pública ou Particular, LEIA com Atenção!!!Urgente e Atual O ministro da Educação Fernando Haddad solicitou uma pesquisa científica sobre o aumento do número de horas do aluno na Escola e sua correlação com o aumento do Rendimento Escolar. No dia 21 de setembro (21/09/11) ele apresentou os resultados à imprensa, pois deseja um Grande Debate sobre o Assunto. A pesquisa realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo revelou que mais tempo (mais horas) na Escola leva a uma melhoria dos resultados do aluno na aprendizagem e nas avaliações (ENEM, SAEB, etc.).


Até aí nenhuma surpresa, pois vários países desenvolvidos têm uma carga horária anual maior do que a brasileira e têm resultados melhores. O que vêm a seguir é que é preocupante. Diante do resultado deste estudo, Ricardo Paes de Barros, subsecretário que coordenou a pesquisa apontou alternativas (que seriam, na verdade, Propostas) ao ministro: Proposta 1 Proposta 1 – O Estudo de Ricardo Paes de Barros mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. Mostrou também que a melhoria dos resultados acadêmicos pode ser feita com adiminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o ano letivo.


Esta proposta implica a) criar programas de formação e projetos de incentivo aos docentes, para que mais bem remunerados, preparados e motivados, possam faltar menos e dar melhores aulas; b) modificar a atual LDB, diminuindo o percentual máximo permitido de faltas aos alunos (25%); c) Reduzir o número de faltas, abonos e licenças permitidas por lei aos docentes. A Proposta 1 requer modificação na legislação educacional e investimentos em Salários e em Programas de Formação Continuada para os Docentes (Formação Profissional, Especialização, Mestrado e Doutorado). Proposta 2 Proposta 2 – Paes de Barros aponta que a Diminuição do número de alunos em Sala potencializa o rendimento de todos, ao permitir que os Docentes tenham mais tempo para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldades.


Nesta proposta: a) estabelecer qual é o número mínimo de alunos por sala e série; b) ampliar o número de salas e, consequentemente, de escolas; c) criar incentivos para a carreira docente, pois mais salas e mais escolas demandarão mais professores mais bem preparados (hoje, desestimulados, muitos estão deixando a carreira docente).


A Proposta 2 demanda investimento em infraestrutura e investimento no profissional da educação (Salários e Capacitação). Se a carreira docente for valorizada, atrairá e manterá nela os mais capacitados. Proposta 3 Proposta 3 –Aumento do número de horas diárias do aluno na Escola. Essa proposta segue o modelo europeu (período integral) e implica em alguns investimentos: a) melhorar as cantinas escolares para que possam servir almoço aos alunos; b)readequação do currículo para que todo o período de permanência seja bem aproveitado; c) maior número de salas de aulas (hoje, os alunos do matutino e vespertino utilizam as mesmas salas); d) readequação e aumento da carga horária dos professores (o professor receberia o valor das aulas adicionais); e) aumento dos espaços esportivos e culturais da Escola (necessidades de uma Escola de Tempo Integral).


Ou seja, a Proposta 3 requer significativos investimentos em infraestrutura. Entretanto, o aumento do salário dos professores seria apenas em função do aumento do trabalho (mais aulas, mais remuneração) e não de um aumento real no valor da hora/aula. É verdade que a Escola de Tempo Integral é um modelo seguido na Europa, mas lá o professor recebe melhores salários (quando comparados com outros profissionais de formação superior) do que aqui. Proposta 4 Proposta 4 – Aumento dos dias letivos. Dos atuais 200 para 220 dias letivos. Sendo subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência, Paes de Barros julga ser essa a alternativa mais atraente e interessante ao governo pois praticamente não haverá nenhum custo para os cofres públicos.



Na prática, esta Proposta levará: a) a um aumento dos dias letivos em detrimento de sábados e feriados; b) aumento da jornada de trabalho (em dias) sem o consequente aumento da remuneração (pois o governo já divide o salário anual em doze meses + o décimo terceiro); c) diminuição dos dias de recesso e férias docentes. A Proposta 4 não requer do Governo praticamente nenhum investimento – só uma mudança na Lei. Já para o docente, significa mais dias de trabalho, mais matéria a ser lecionada e mais avaliações, provas e trabalhos para corrigir e nenhum aumento ou remuneração adicional. Para o aluno, mais matéria, mais pressão por resultados e menos dias livres em casa.


Fique Atento e Pense Corretamente como PROFESSOR O Governo tem a intenção, segundo o ministro, de realizar um DEBATE com a SOCIEDADE para, em seguida, implementar a medida – aumento para 220 dias letivos. Proposta 1 - Investir na Formação e Salários dos Professores e Diminuir a permissão para Faltas (docentes e discentes).Proposta 2 - Menos alunos por Sala e Professores melhor Preparados e Melhor Remunerados.Proposta 3 - Escola de Tempo Integral (ainda precisa de muitos ajustes, mas levará o governo à necessidade de INVESTIR muito para sua implantação). CUIDADO, Professor Como mais UMA PROVA de que o Governo não quer INVESTIR em Educação, o subsecretário da Pasta já está indicando o aumento dos dias como a MELHOR proposta para o GOVERNO.


Isso é ÓBVIO, pois é a única alternativa que não requer investimentos. O Governo tentará neste DEBATE jogar a população contra os professores que se opuserem aos 220 dias (Alternativa 4). Mas na verdade, NÓS PROFESSORES sabemos que aumentar para 220 dias não vai mudar em NADA o quadro atual de descaso com que as autoridades tratam a Educação. Além disso, a proposta de aumento dos Dias Letivos é a única que não apresentará nenhuma contrapartida positiva para o DOCENTE. Existem, ainda, outras PROPOSTAS com melhores OPÇÕES . Diga isso aos seus colegas e diretores. Diga isso aos seus vizinhos. Diga isso aos seus ALUNOS, sejam eles do Ensino Fundamental, do ENSINO MÉDIO, do Ensino Superior, da Pós Graduação, do Mestrado ou do Doutorado.


TODOS OS PROFESSORES DEVEM SE UNIR neste Debate, pedindo ao Governo que aumente os INVESTIMENTOS na Educação do País. É fato que Todos os Professores Conscientes querem MUDANÇAS na Educação. Mas queremos MUDANÇAS que realmente façam a DIFERENÇA, que AUMENTEM a QUALIDADE do Ensino e que FAÇAM o governo Investir naquilo que é mais precioso – a Educação de nossas Crianças. NÃO ACEITE OS 220 DIAS. Os 220 dias serão um ENGODO para que o GOVERNO não gaste e não invista mais. Queridos Professores e Professoras da rede Pública e Particular, de todos os níveis Sejam conscientes - Repassem esta notícia a todos os Docentes, Educadores e Estudantes que vocês conhecem.



Twitter: @alcy_martins


sábado, 5 de novembro de 2011

NASA ENCONTRA UMA GRANDE RACHADURA NA ILHA PINE

 
Operação da Nasa na região antártida flagrou uma grande rachadura no glaciar da Ilha Pine. Os cientistas estimam que a ruptura vai aumentar, fazendo com que um iceberg de cerca 880 km² se separe. A observação do fenômeno foi feita em vôos realizados em outubro pela equipe IceBridge, um conjunto de cientistas e técnicos da Nasa que analisam as mudanças nas camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Groenlândia desde 2009.
 
 
Rachadura fotograda em sobrevoo com avião DC-8 da Nasa. (Foto: Nasa/Divulgação)Rachadura fotograda em sobrevoo com avião DC-8 da Nasa.
Foto: Nasa
 
 
“Nos voos observamos uma grande fissura que indica que um grande pedaço de gelo está prestes a partir. Trata-se de uma rachadura de 280 metros de largura e de 60 metros de profundidade, mais alta que a Estátua da Liberdade”, disse à imprensa o chefe do projeto IceBridge, Michael Studinger.


O cientista ressaltou que a fissura sobre a geleira da Ilha Pine "faz parte do ciclo natural" de formação dos icebergs na área ocidental da Antártida - uma região "sensível", disse -, motivo pelo qual não acarreta risco ambiental.


“A rachadura não nos preocupa, faz parte do ciclo natural. Se ocorresse de forma mais frequente poderia causar problemas ambientais', explicou Studinger. “Sabemos pouco da formação destes icebergs porque não observamos com frequência estes fenômenos. É primeira vez que sobrevoamos uma fissura tão grande. Esperamos que isto ajude a explicar como se formam para poder predizê-las”, apontou Studinger, cujas pesquisas se prolongarão até 2015.


O projeto IceBridge, a maior pesquisa aérea das camadas de gelo do mundo, realiza medições anuais da elevação das geleiras na Antártica e na Groenlândia. Com até seis aviões equipados com uma grande variedade de instrumentos de observação e medição, os cientistas da Nasa registram dados na estrutura das geleiras com o objetivo de determinar o impacto da mudança climática no derretimento destas extensas massas de gelo.





Alccy Marthins
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ENEM 2011: MINISTRO DA EDUCAÇÃO IRÁ A FORTALEZA-CE RECORRER DA DECISÃO DA JUSTIÇA FEDERAL CEARENSE

A Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Ministério da Educação (MEC), recorrerá nesta quinta-feira à tarde da decisão da Justiça Federal no Ceará, que anulou 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. A ação deve ser entregue pelo ministro Fernando Haddad, que irá a Fortaleza.


Haddad vai argumentar que o ideal é que o exame seja aplicado aos 639 alunos da escola cearense que tiveram acesso às questões, e não adotar a anulação total do Enem. Para o governo, a anulação das 13 questões de um total de 180 contidas no Enem prejudicará a grande maioria dos estudantes que fizeram a prova.


O pedido de cancelamento dos itens foi feito pelo Ministério Público Federal do Ceará depois da constatação de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a 13 questões do exame. A ação se refere às questões aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. O Enem vale 1.000 pontos, mas se as questões forem anuladas, o valor de cada item terá de ser reavaliado, segundo especialistas.


Ontem (1º), o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) reforçaram a intenção de recorrer da decisão da Justiça Federal por avaliar que a sentença definindo a anulação total do exame foi desproporcional.


Os itens a que os alunos tiveram acesso estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.


O pré-teste é feito pelo Inep, vinculado ao MEC, para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep.


O MEC confirmou que 13 questões que estavam na apostila distribuída pelo colégio cearense foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.



Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins



CHINA SE TORNARÁ A NOVA POTÊNCIA MUNDIAL EM VIAJENS ESPACIAIS



A Shenzhou ("nave divina") VIII se acoplou ao módulo experimental Tiangong-1, a uma velocidade de 28.000 km/h e altitude de 343 km sobre a superfície da Terra, segundo o Centro Aeroespacial de Controle de Voo, em Pequim, citado pela agência Nova China.


A nave, que servirá de módulo de treinamento para missões espaciais, foi lançada na terça-feira às 05H58 (locais, 19h58, horário de Brasília), da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi, anunciou a Nova China.


A Shenzhou VIII e o Tiangong-1 ("Palácio Celestial-1"), um módulo de testes lançado em 29 de setembro, permanecerão acoplados durante 12 dias, antes de se separarem para voltar a se unir em uma data ainda não definida, disse Wu Ping, porta-voz do Programa Chinês de Voos Tripulados, citado pela Nova China.


Autoridades chinesas, entre elas o primeiro-ministro Wen Jiabao, assistiram à transmissão da operação do centro de controle, em Pequim. "Isto vai permitir à China continuar a exploração do espaço em uma escala maior", declarou o encarregado dos voos tripulados, Zhu Jianping.


A habilidade no acoplamento era fundamental para o sucesso das pretensões chinesas de construir uma estação espacial, onde astronautas possam viver por vários meses. A China vê seu programa espacial como um símbolo de seu status mundial, seus conhecimentos crescentes técnicos e também como uma expressão do sucesso do Partido Comunista em mudar o destino de uma nação, antes marcada pela pobreza.


O gigante asiático iniciou os voos tripulados em 1990, depois de adquirir tecnologia russa, e em 2003 se tornou o terceiro país a enviar seres humanos ao espaço, depois da ex-União Soviética e dos Estados Unidos. Em 2008, foi a bordo do Shenzhou VII que se realizou a primeira caminhada espacial chinesa.


O jornal chinês em língua inglesa Global Times admitiu que os benefícios dos investimentos da China em tecnologia espacial ainda não estavam claros, mas que o país "não tinha outra opção" que continuar com seu programa.


"Enquanto estivermos decididos a crescer no mundo, devemos correr riscos. Caso contrário, a China será uma nação com prosperidade, mas subordinada a outros poderes", ressaltou o jornal em editorial na terça-feira.


A bordo da Shenzhou VIII viajam dois manequins que enviam falsos sinais vitais, produzidos por uma máquina sobre respiração, temperatura corporal e pressão arterial, a fim de testar a transmissão de dados para a Terra, noticiou o jornal Notícias de Pequim,


Durante o tempo em que permanecer no espaço, a Shenzhou VIII servirá de bancada para 17 experimentos diferentes nos campos de ciências da vida e microgravidade, dirigidos por pesquisadores chineses e alemães.


"É a primeira vez que uma cooperação internacional é realizada no âmbito do programa de voo tripulado chinês no campo das ciências da vida no espaço", afirmou a porta-voz do programa espacial, Wu Ping.


"A Alemanha pratica experimentos em microgravidade de forma regular e tem competência particular neste campo", explicou à AFP Isabelle Sourbes-Verger, especialista do programa espacial chinês no Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS).


Em 2012, a China deverá lançar as naves Shenzhou IX e Shenzhou X, uma delas, tripulada. Duas mulheres fazem parte da tripulação de astronautas que treinam para esta missão, segundo a agência, e seriam as primeiras chinesas a voar ao espaço.




Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins




BRASIL OCUPA O 84º NO RANKING MUNDIAL DE IDH


O Brasil é o 84° colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, divulgado hoje (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A lista tem 187 países e o índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 o resultado, melhor o desempenho. O IDH 2011 do Brasil é 0,718, colocando o país no grupo de nações com desenvolvimento humano elevado. O índice brasileiro está acima da média global (0,682).




Na comparação com 2010, o Brasil subiu uma posição. A Noruega manteve a liderança no ranking, com IDH de 0,943. Em seguida estão a Austrália (0,929) e os Países Baixos (0,910) no grupo de países com desenvolvimento muito elevado. Nas últimas posições, com os piores índices, estão o Burundi (0,316), Níger (0,295) e a República Democrática do Congo (0,286), todos na África Subsaariana.







O IDH considera três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: o conhecimento, medido por indicadores de educação; a saúde, medida pela longevidade; e o padrão de vida digno, medido pela renda. Em 2011, para o Brasil, foram registrados 73,5 anos de expectativa de vida, 13,8 anos esperados de escolaridade (para crianças no início da vida escolar) e 7,2 anos de escolaridade média (considerando adultos com mais de 25 anos). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita dos brasileiros em 2011 considerada no cálculo do Pnud foi US$ 10.162.




Desde a criação do IDH, em 1980, o Brasil registra evolução no índice. Em três décadas, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 11 anos, a média de escolaridade subiu 4,6 anos, mas a expectativa de anos de escolaridade caiu 0,4 ano. No período, a RNB per capita subiu cerca de 40%. “As dimensões sociais, de educação e saúde foram as que mais causaram impacto no IDH do Brasil e fizeram com que o país ganhasse posições”, avaliou o economista do Relatório de Desenvolvimento Humano brasileiro, Rogério Borges de Oliveira. Entre 2006 e 2011, o Brasil subiu três posições no ranking do IDH, segundo o Pnud.




Apesar dos avanços, o IDH 2011 do Brasil está abaixo da média da América Latina (0,731). O desempenho brasileiro está atrás do Chile (0,805), da Argentina (0,797), do Uruguai (0,783), de Cuba (0,776), do México (0,770), do Panamá (0,768), do Peru (0,725) e do Equador (0,720). Em relação aos outros países que compõem o Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e a África do Sul), o IDH brasileiro é o segundo melhor, atrás da Rússia. “É interessante colocar esses países em um mesmo grupo de comparação pelo tamanho continental, pelas populações enormes, pela importância política, por serem economias emergentes e por terem políticas similares em alguns pontos”, explicou Oliveira.

 

Além do índice principal, o Pnud também divulgou o IDH ajustado à desigualdade (Idhad), que capta perdas no desenvolvimento humano por causa das disparidades socioeconômicas; o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM); e o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), que mede a perda de oportunidades das mulheres por causa da discriminação.




Alccy Marthins
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TV RECORD PREJUDICA ATLETAS BRASILEIROS NAS OLIMPÍADAS

O silêncio quase total da Rede Globo sobre os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara não deixou só a Rede Record indignada. O medo toma conta também dos atletas que precisam de patrocínio para chegar à Olimpíada de Londres, em 2012. Como qualquer patrocinador pede visibilidade, a possibilidade de ouvir um não graças a outro boicote global é grande.

Pacote comprado

A Record, aliás, já garantiu os direitos de transmissão da próxima Olimpíada. As modalidades que dependem de patrocinador não sabem o que fazer. Alguns atacam o boicote da Rede Globo, outros reclamam da falta da estrutura e ibope da Record para cobrir um grande evento esportivo. Por enquanto, quem perde é o esporte.

A Record fala tao mal da Globo e despois quer que da mesma elogio. Isso prova mais uma vez a força da Globo e mostra que ela nao precisa de Olimpíadas, nem de nada, quem precisa dela são as Olimpíadas e as outras emisoras para sobreviver. Se não fosse a Globo o futebol brasileiro jamais seria reconhecido como é hoje.

A Record ganhou exclusividade, então, tem que dar suporte, não adianta ficar atacando a outra emissora de omissa no PAN, começa assim devagar faça sua parte. Se coloque no lugar do Presidente da Rede Globo. A emissora rival não tem estrutura para suportar um evento de grande porte como este e sequer possui visibilidade suficiente para atrair patrocinadores. Além disto tudo, a emissora rival ainda a acusa por não ter despendido de tempo e recursos financeiros que iriam, no fim das contas, ajudar no crescimento desta emissora.

Fica então, uma observação é grande a chance de não termos representante brasileiros nas Olimpíadas de Londres no próximo ano, isso porque os patrociandores não acreditam na Record.




Alccy Marthins
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