quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ENEM 2011: MINISTRO DA EDUCAÇÃO IRÁ A FORTALEZA-CE RECORRER DA DECISÃO DA JUSTIÇA FEDERAL CEARENSE

A Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Ministério da Educação (MEC), recorrerá nesta quinta-feira à tarde da decisão da Justiça Federal no Ceará, que anulou 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. A ação deve ser entregue pelo ministro Fernando Haddad, que irá a Fortaleza.


Haddad vai argumentar que o ideal é que o exame seja aplicado aos 639 alunos da escola cearense que tiveram acesso às questões, e não adotar a anulação total do Enem. Para o governo, a anulação das 13 questões de um total de 180 contidas no Enem prejudicará a grande maioria dos estudantes que fizeram a prova.


O pedido de cancelamento dos itens foi feito pelo Ministério Público Federal do Ceará depois da constatação de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a 13 questões do exame. A ação se refere às questões aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. O Enem vale 1.000 pontos, mas se as questões forem anuladas, o valor de cada item terá de ser reavaliado, segundo especialistas.


Ontem (1º), o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) reforçaram a intenção de recorrer da decisão da Justiça Federal por avaliar que a sentença definindo a anulação total do exame foi desproporcional.


Os itens a que os alunos tiveram acesso estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.


O pré-teste é feito pelo Inep, vinculado ao MEC, para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep.


O MEC confirmou que 13 questões que estavam na apostila distribuída pelo colégio cearense foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.



Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins



CHINA SE TORNARÁ A NOVA POTÊNCIA MUNDIAL EM VIAJENS ESPACIAIS



A Shenzhou ("nave divina") VIII se acoplou ao módulo experimental Tiangong-1, a uma velocidade de 28.000 km/h e altitude de 343 km sobre a superfície da Terra, segundo o Centro Aeroespacial de Controle de Voo, em Pequim, citado pela agência Nova China.


A nave, que servirá de módulo de treinamento para missões espaciais, foi lançada na terça-feira às 05H58 (locais, 19h58, horário de Brasília), da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi, anunciou a Nova China.


A Shenzhou VIII e o Tiangong-1 ("Palácio Celestial-1"), um módulo de testes lançado em 29 de setembro, permanecerão acoplados durante 12 dias, antes de se separarem para voltar a se unir em uma data ainda não definida, disse Wu Ping, porta-voz do Programa Chinês de Voos Tripulados, citado pela Nova China.


Autoridades chinesas, entre elas o primeiro-ministro Wen Jiabao, assistiram à transmissão da operação do centro de controle, em Pequim. "Isto vai permitir à China continuar a exploração do espaço em uma escala maior", declarou o encarregado dos voos tripulados, Zhu Jianping.


A habilidade no acoplamento era fundamental para o sucesso das pretensões chinesas de construir uma estação espacial, onde astronautas possam viver por vários meses. A China vê seu programa espacial como um símbolo de seu status mundial, seus conhecimentos crescentes técnicos e também como uma expressão do sucesso do Partido Comunista em mudar o destino de uma nação, antes marcada pela pobreza.


O gigante asiático iniciou os voos tripulados em 1990, depois de adquirir tecnologia russa, e em 2003 se tornou o terceiro país a enviar seres humanos ao espaço, depois da ex-União Soviética e dos Estados Unidos. Em 2008, foi a bordo do Shenzhou VII que se realizou a primeira caminhada espacial chinesa.


O jornal chinês em língua inglesa Global Times admitiu que os benefícios dos investimentos da China em tecnologia espacial ainda não estavam claros, mas que o país "não tinha outra opção" que continuar com seu programa.


"Enquanto estivermos decididos a crescer no mundo, devemos correr riscos. Caso contrário, a China será uma nação com prosperidade, mas subordinada a outros poderes", ressaltou o jornal em editorial na terça-feira.


A bordo da Shenzhou VIII viajam dois manequins que enviam falsos sinais vitais, produzidos por uma máquina sobre respiração, temperatura corporal e pressão arterial, a fim de testar a transmissão de dados para a Terra, noticiou o jornal Notícias de Pequim,


Durante o tempo em que permanecer no espaço, a Shenzhou VIII servirá de bancada para 17 experimentos diferentes nos campos de ciências da vida e microgravidade, dirigidos por pesquisadores chineses e alemães.


"É a primeira vez que uma cooperação internacional é realizada no âmbito do programa de voo tripulado chinês no campo das ciências da vida no espaço", afirmou a porta-voz do programa espacial, Wu Ping.


"A Alemanha pratica experimentos em microgravidade de forma regular e tem competência particular neste campo", explicou à AFP Isabelle Sourbes-Verger, especialista do programa espacial chinês no Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS).


Em 2012, a China deverá lançar as naves Shenzhou IX e Shenzhou X, uma delas, tripulada. Duas mulheres fazem parte da tripulação de astronautas que treinam para esta missão, segundo a agência, e seriam as primeiras chinesas a voar ao espaço.




Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins




BRASIL OCUPA O 84º NO RANKING MUNDIAL DE IDH


O Brasil é o 84° colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, divulgado hoje (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A lista tem 187 países e o índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 o resultado, melhor o desempenho. O IDH 2011 do Brasil é 0,718, colocando o país no grupo de nações com desenvolvimento humano elevado. O índice brasileiro está acima da média global (0,682).




Na comparação com 2010, o Brasil subiu uma posição. A Noruega manteve a liderança no ranking, com IDH de 0,943. Em seguida estão a Austrália (0,929) e os Países Baixos (0,910) no grupo de países com desenvolvimento muito elevado. Nas últimas posições, com os piores índices, estão o Burundi (0,316), Níger (0,295) e a República Democrática do Congo (0,286), todos na África Subsaariana.







O IDH considera três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: o conhecimento, medido por indicadores de educação; a saúde, medida pela longevidade; e o padrão de vida digno, medido pela renda. Em 2011, para o Brasil, foram registrados 73,5 anos de expectativa de vida, 13,8 anos esperados de escolaridade (para crianças no início da vida escolar) e 7,2 anos de escolaridade média (considerando adultos com mais de 25 anos). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita dos brasileiros em 2011 considerada no cálculo do Pnud foi US$ 10.162.




Desde a criação do IDH, em 1980, o Brasil registra evolução no índice. Em três décadas, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 11 anos, a média de escolaridade subiu 4,6 anos, mas a expectativa de anos de escolaridade caiu 0,4 ano. No período, a RNB per capita subiu cerca de 40%. “As dimensões sociais, de educação e saúde foram as que mais causaram impacto no IDH do Brasil e fizeram com que o país ganhasse posições”, avaliou o economista do Relatório de Desenvolvimento Humano brasileiro, Rogério Borges de Oliveira. Entre 2006 e 2011, o Brasil subiu três posições no ranking do IDH, segundo o Pnud.




Apesar dos avanços, o IDH 2011 do Brasil está abaixo da média da América Latina (0,731). O desempenho brasileiro está atrás do Chile (0,805), da Argentina (0,797), do Uruguai (0,783), de Cuba (0,776), do México (0,770), do Panamá (0,768), do Peru (0,725) e do Equador (0,720). Em relação aos outros países que compõem o Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e a África do Sul), o IDH brasileiro é o segundo melhor, atrás da Rússia. “É interessante colocar esses países em um mesmo grupo de comparação pelo tamanho continental, pelas populações enormes, pela importância política, por serem economias emergentes e por terem políticas similares em alguns pontos”, explicou Oliveira.

 

Além do índice principal, o Pnud também divulgou o IDH ajustado à desigualdade (Idhad), que capta perdas no desenvolvimento humano por causa das disparidades socioeconômicas; o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM); e o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), que mede a perda de oportunidades das mulheres por causa da discriminação.




Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins




TV RECORD PREJUDICA ATLETAS BRASILEIROS NAS OLIMPÍADAS

O silêncio quase total da Rede Globo sobre os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara não deixou só a Rede Record indignada. O medo toma conta também dos atletas que precisam de patrocínio para chegar à Olimpíada de Londres, em 2012. Como qualquer patrocinador pede visibilidade, a possibilidade de ouvir um não graças a outro boicote global é grande.

Pacote comprado

A Record, aliás, já garantiu os direitos de transmissão da próxima Olimpíada. As modalidades que dependem de patrocinador não sabem o que fazer. Alguns atacam o boicote da Rede Globo, outros reclamam da falta da estrutura e ibope da Record para cobrir um grande evento esportivo. Por enquanto, quem perde é o esporte.

A Record fala tao mal da Globo e despois quer que da mesma elogio. Isso prova mais uma vez a força da Globo e mostra que ela nao precisa de Olimpíadas, nem de nada, quem precisa dela são as Olimpíadas e as outras emisoras para sobreviver. Se não fosse a Globo o futebol brasileiro jamais seria reconhecido como é hoje.

A Record ganhou exclusividade, então, tem que dar suporte, não adianta ficar atacando a outra emissora de omissa no PAN, começa assim devagar faça sua parte. Se coloque no lugar do Presidente da Rede Globo. A emissora rival não tem estrutura para suportar um evento de grande porte como este e sequer possui visibilidade suficiente para atrair patrocinadores. Além disto tudo, a emissora rival ainda a acusa por não ter despendido de tempo e recursos financeiros que iriam, no fim das contas, ajudar no crescimento desta emissora.

Fica então, uma observação é grande a chance de não termos representante brasileiros nas Olimpíadas de Londres no próximo ano, isso porque os patrociandores não acreditam na Record.




Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins