sexta-feira, 22 de julho de 2011

NOTÍCIAS DO DIA 18 DE JULHO DE 2011







O GLOBO


Manchete: Teresópolis terá de devolver o dinheiro das chuvas
Corrupção leva União a bloquear também as contas da prefeitura. Na contramão do esforço que mobilizou voluntários em todo o país, comovidos com a tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio no início deste ano, uma quadrilha agiu dentro da prefeitura de Teresópolis, usando artifícios como notas fiscais frias, firmas fantasmas, pagamentos fictícios e "laranjas" para desviar recursos públicos destinados às vítimas e à recuperação da cidade. A conclusão é da Controladoria Geral da União (CCU), que já determinou o bloqueio de contas do município e vai exigir a devolução dos R$ 7 milhões transferidos na época pela União. (Págs. 1 e 10)


Dnit gastou 33% a mais sem licitação
No ano eleitoral, empreiteiras ganharam R$ 228 milhões sem passar por concorrência. De 2009 para 2010, o Dnit aumentou em 33% o valor dos contratos feitos com dispensa de licitação, entregando às empresas R$ 228 milhões, segundo informações enviadas ao Tribunal de Contas da União. O contrato mais caro feito sem licitação foi fechado com a empreiteira Contractor, que recebeu R$ 9,9 milhões de janeiro de 2010 até agora, para fazer obras num trecho da BR-101 perto de Vitória. A oposição tentará convocar o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para depor na Câmara sobre as acusações de irregularidades em sua Pasta. (Págs. 1 e 3)


Indústria já cancela investimentos
Com a agenda econômica do governo empacada, o real valorizado, a inflação em alta e as turbulências no mercado externo, a indústria pisa no freio e já há empresas suspendendo investimentos. Em alguns setores, o otimismo é o menor desde 2006. Empresários dizem que a alta do consumo está sendo atendida pelas importações. (Págs. 1 e 20)


Contêineres de UPAs serão investigados
O estado vai investigar empresa que fornece os módulos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mas não os fabrica. (Págs. 1 e 11)


Após tragédia, Anac suspende
A Anac suspendeu voos da Noar, dona do avião que caiu em Recife, após receber documento em que pilotos relatam problemas. (Págs. 1 e 9)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Expansão imobiliária cria cinturão de favelas em SP
Valorização de áreas centrais e periféricas empurra comunidades pobres para fronteiras.

A valorização imobiliária das áreas centrais de São Paulo e de regiões antes consideradas periféricas vem empurrando as favelas para as fronteiras da capital paulista. Há um boom demográfico no seu entorno.

As favelas formam hoje um cinturão nos limites de São Paulo. Ele chega a transbordar para as cidades vizinhas, informa José Benedito da Silva. É o que revela mapa da Secretaria Municipal da Habitação. (Págs. 1 e Cotidiano C1)


Dilma demite logo para se preservar na classe média
Dilma Rousseff afastou logo os suspeitos de irregularidades no Ministério dos Transportes para evitar desgaste na classe média. Após a crise com Antonio Palocci, na qual demorou para agir, sua reprovação nessa camada mais que dobrou, mostra o Datafolha. (Págs. 1 e Poder A4)

Editoriais
Leia "Fora de hora e de lugar", sobre declarações do ex-presidente Lula, e "Aulas melhores", acerca de mudanças nas férias dos professores de São Paulo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dnit e Valec têm contratos com empresas suspeitas
Fornecedoras de mão de obra são acusadas de usar documento falso em concorrências de R$ 31 milhões.
Diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec Engenharia montaram um esquema com duas empresas acusadas de usar documentos falsos em contratos, informa o repórter Leandro Colon. Os contratos totalizam R$ 31 milhões, dos quais R$ 13 milhões sem licitação. As empresas Alvorada e Tech Mix fornecem funcionários em áreas estratégicas, incluindo obras do PAC. O dono da Tech Mix é marido da proprietária da Alvorada, que mudou de atividade um dia antes da liberação de verba. Os documentos do Dnit foram assinados pelo então diretor-geral Luiz Antônio Pagot, e pelo diretor executivo, José Henrique Sadok, afastados após denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes. Os contratos da Valec foram respaldados pelo diretor Antonio Felipe Sanchez Costa. (Págs. 1 e Nacional A4)

Dono nega irregularidade. O dono da Tech Mix, Luiz Carlos da Cunha, negou irregularidade no contrato com o Dnit e disse não haver ligação com acertos da empresa de sua mulher. (Págs. 1 e Nacional A4)

Cresce envio de recursos de múltis do País
Acompanhando o movimento geral de atração de capitais pelo Brasil, as multinacionais do País estão enviando maciçamente recursos de suas filiais para as matrizes. De janeiro a maio, eles já somam US$ 16,5 bi, mais de cinco vezes o registrado em igual período de 2010. (Págs. 1 e Economia B1)

Entrevista: Rigor no fisco
O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, diz que órgão será mais exigente. (Págs. 1 e Economia B6)
Foto legenda: "Só quem precisa poderá parcelar dívida em 60 meses"

Negócios: Mãos à obra
Após ter a fusão aprovada pelo Cade, a Brasil Foods encara o desafio de integrar Sadia e Perdigão. (Pág. 1)

Crise americana pode ser pior que a de 2008 (Págs. 1 e Economia B13)

EUA deixam de ensinar letra de mão
Com as novas tecnologias, o ensino da letra cursiva foi considerado ultrapassado e será opcional nos Estados Unidos. No Brasil, o uso da letra de mão tem perdido relevância na escola. (Págs. 1 e Vida A14)

José Roberto Toledo: Vindas e voltas
Imigrar menos é tendência nacional. Cada vez mais nativos moram onde nasceram. Entre as exceções estão os paulistas em Santa Catarina. (Págs. 1 e Nacional A6)


Notas & Informações: Mensagem a Obama
Estudo sustenta que os EUA devem desenvolver parceria madura e forte com o Brasil. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Aumento da violência sufoca hospitais do DF
O Distrito Federal é o vice-campeão em internações motivadas por causas violentas, como assassinatos e acidentes de trânsito. Só perde para Tocantins. Somente nos quatro primeiros meses de 2011, pelo menos 6 mil brasilienses foram parar nas emergências ou nas enfermarias - um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Desses, 32% morreram. A maioria é do sexo masculino e tem entre 20 e 40 anos. (Págs. 1, 20 e 21)

E no país da corrupção...
Até 43% do dinheiro sujo do mundo, segundo duas entidades, circulam por aqui (Págs. 1 e 8)
Operações tapa-buracos nas estradas provocam rombo de R$ 5 bilhões por ano (Págs. 1 e 7)
Duas ferrovias nem começaram a ser construídas, mas já há suspeita de desvios (Págs. 1, 2 e 3)

Acidente
Anac interdita empresa de aviação no Recife (Págs. 1 e 6)

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Valor Econômico

Manchete: Belo Monte traz 'pesadelo' logístico para empresas
Uma das maiores obras de engenharia em curso no mundo, a usina hidrelétrica de Belo Monte terá de ser construída no meio da selva a partir do nada e criar até mesmo a infraestrutura que torne possível sua existência - um pesadelo logístico de R$ 26 bilhões.
Peças de até 300 toneladas terão de vir pelo rio Xingu para um porto ainda inexistente. O atual vive do tráfego de pequenas embarcações para transporte de passageiros e serve para pouca coisa. Um ambiente de trabalho para 22 mil pessoas vai requerer um aeroporto de porte compatível e o de Altamira, feito apenas para aviões pequenos, dará lugar a outro em que pousem Boeings. Não é uma tarefa fácil. A Infraero chegou a lançar o edital para a reforma, mas com a dificuldade de abastecimento e de acesso à região, nenhuma empreiteira se candidatou. (Págs. 1 e B7)

Um plano de segurança para a Copa
Nos próximos dias, a presidente Dilma Rousseff vai baixar decreto criando uma secretaria especial de segurança para a Copa do Mundo, que vai coordenar todas as forças federais e estaduais, civis e militares de segurança durante o evento. Está para sair também medida provisória, projeto de lei ou decreto criando um sistema nacional de informação, que será a base de um plano nacional de combate à violência, cujo modelo será o mesmo adotado na Copa e tem na "integração" sua palavra-chave. "A segurança da Copa é importante, mas é preciso que o plano deixe um legado", disse ao Valor o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Esse "legado" é justamente a tentativa da integração das forças e a institucionalização do papel da União na segurança pública, uma atribuição que a Constituição deu aos Estados. (Págs. 1 e A10)

Foto legenda: Estreia nacional
Desde abril, quando Bradesco, Banco do Brasil e Caixa anunciaram o lançamento da bandeira de cartões Elo, foram emitidas 250 mil unidades, entre crédito, débito e pré-pagos. Para Jair Scalco, presidente da Elo Serviços, a expectativa é de que o negócio atinja o equilíbrio já em 2012. (Págs. 1 e C7)

Teles testam 'orelhão' com novos serviços
Com mais de 40 milhões de linhas fixas e 215 milhões de celulares no país, diminuiu muito o uso dos telefones públicos. Também minguaram as receitas das operadoras com esse serviço. O faturamento das concessionárias com a telefonia pública caiu 53% desde 2004, segundo a Anatel. A reação de operadoras e fabricantes de "orelhões" foi começar a testar aparelhos com novas funções. Acesso à internet, ligações grátis e até recarga de vale-transporte são algumas delas. Em Piracicaba (SP), a Telefônica colocou em funcionamento 2,4 mil "orelhões" nos quais é possível fazer chamadas locais sem pagar. Para isso, o usuário tem de ligar para um número 0800 e ouvir um anúncio. Segundo Gustavo Fonseca, diretor da Telefônica, o volume de chamadas nesses telefones subiu 25%. (Págs. 1 e B2)

Avanço desigual da receita do ICMS
Responsável por mais de 80% das receitas tributárias estaduais, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) fechou o primeiro semestre com alta nominal de cerca de 12% da arrecadação na comparação com 2010.
Levantamento do Valor com base nos maiores arrecadadores do país - São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Goiás e Amazonas - mostra que esse crescimento é bem inferior ao resultado da arrecadação total do governo federal. No período até maio, em que as comparações são possíveis, as receitas de tributos e contribuições da União cresceram mais de 17% no ano, enquanto o desempenho do ICMS no mesmo período atingiu 10,2%, totalizando R$ 119,13 bilhões. (Págs. 1 e A4)

Cresce desembolso do BNDES para as pequenas empresas
As micros e pequenas empresas elevaram sua participação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro quadrimestre de 2011 e conseguiram abocanhar 25% das liberações, ante 18% no mesmo período de 2010 e 10% em 2008. De janeiro a abril, obtiveram R$ 8,5 bilhões dos R$ 33,9 bilhões liberados. A participação das grandes empresas encolheu para 55% do volume desembolsado, ante 71% no mesmo período do ano passado.
O avanço da participação das micros e pequenas empresas ocorreu principalmente a partir da criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no âmbito da Finame, com juros fixos e mais baratos, e com a introdução do Cartão BNDES, que funciona como um cartão de crédito para os pequenos empresários, disse Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes, superintendente da área de operações indiretas do banco. (Págs. 1 e A3)

Ensino da escrita cursiva sai de moda
O Estado de Indiana acabou com a exigência de que as suas escolas ensinem a escrita cursiva, aquele estilo de escrever em que as palavras são formadas com letras emendadas umas com as outras. Com a mudança, Indiana alinha-se a um padrão comum de ensino adotado por 46 Estados americanos. Nele, não há nenhuma menção à escrita cursiva, mas recomenda-se o ensino de digitação.

É um reconhecimento de que, com as novas tecnologias, as pessoas cada vez menos precisam escrever de forma cursiva, no trabalho ou no dia a dia. Basta aprender a escrever - exigência que ainda faz parte do currículo de Indiana e dos padrões comuns adotados pelos Estados - seja com letras de forma, cursiva ou um misto dos dois estilos. (Págs. 1 e A16)
Chalita é a aposta de Temer para ressuscitar PMDB em São Paulo (Págs. 1 e A7)

Dúvidas sobre política fiscal
Especialistas não concordam integralmente com a avaliação do governo de que o país tem uma situação fiscal tranqüila - em maio, o endividamento líquido do setor público atingiu 39,8% do PIB. (Págs. 1 e A2)

Eletropaulo multada
A agência estadual de energia de São Paulo (Arsesp) multou a Eletropaulo em quase R$ 27 milhões em função de fiscalização em 2010 que detectou vários problemas na qualidade do serviço da empresa. (Págs. 1 e B8)

Recursos para o campo
O governo decidiu criar uma nova linha especial de financiamento na tentativa de "resgatar" produtores rurais endividados sem acesso ao crédito. O dinheiro será oferecido com subsídios a fornecedores de insumos, cooperativas e cerealistas. (Págs. 1 e B11)


Usinas pagam pela água
Ainda restrita a três bacias hidrográficas e a uma parcela pequena de usinas sucroalcooleiras, a cobrança pelo uso da água no Estado de São Paulo deve avançar nos próximos anos. (Págs. 1 e B12)

Benefícios para o Brasil?
A crise na Europa não irá estancar o fluxo de capital para o Brasil - que pode, inclusive, ser o destino de mais recursos numa estratégia futura de mais diversificação por parte de investidores globais, afirma Benoit Anne, do Société Générale. (Págs. 1 e C8)

Fundos de previdência
A captação líquida dos fundos de previdência cresceu 44% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$12 bilhões. Produtos específicos contribuem para aumentar a participação de jovens. (Págs. 1 e D1)

Mais doutores
O número de doutores formados no país passou de 5 mil em 1999 para 11 mil no ano passado. Parte desse contingente tem sido absorvido pelas novas universidades públicas. (Págs. 1 e D10)

Advogado, primeiro da fila
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio decidiu que advogados podem receber antecipadamente honorários de até 40 mínimos nas causas ganhas contra a Fazenda Pública, quando o cliente é pago por precatórios. (Págs. 1 e E1)

Aprendizado financeiro
A educação financeira passou a ser prioridade para bancos, administradoras de cartões de crédito e seguradoras, que estão atentos às mudanças trazidas pela mobilidade social. (Págs. 1 e Relatório Especial Educação Financeira)

Ideias
Octavio de Barros. O problema não é tanto falta de mão de obra qualificada, mas de mão de obra barata. O patamar salarial do Brasil mudou. (Págs. 1 e A14)

Ideias
Luiz Carlos Mendonça de Barros. Crise nos EUA e Europa trouxe ao nível consciente diferenças políticas antes mascaradas por um longo período de expansão. (Págs. 1 e A15)

Deficiências nos portos reduzem expansão de cruzeiros marítimos, diz Ursilli (Págs. 1 e B4)

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Estado de Minas

Manchete: Aposentado vira arrimo de família
O rendimento de aposentados que voltaram ao mercado de trabalho eleva o potencial de consumo de famílias no estado. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a renda média domiciliar é de R$2,3 mil, mas nos grupos familiares em que há um idoso com nível superior e ainda empregado esse montante sobe para R$ 7,4 mil, dos quais 53% são garantidos pela chamada terceira idade. Os dados são de um estudo feito com base em levantamentos do Dieese, em parceria com a Secretaria do Trabalho e Emprego de Minas Gerais. As classes A e B são as mais dependentes do dinheiro do idoso. (Págs. 1 e 11)

Cancelamento de voo sem dor de cabeça
Passageiro pode desistir de viagem aérea sem onerar o bolso. Segundo a Embratur, a multa prevista é de 10% a 20% do preço do pacote. Valor maior só pode ser cobrado se o pedido for feito com menos de 20 dias de antecedência. (Págs. 1 e 14)

Empaca o combate à corrupção
Há 116 projetos contra desvios de recursos e outros crimes envolvendo dinheiro público, que preveem punição severa aos culpados, parados no Congresso. Alguns estão há mais de 10 anos na fila de espera. Grupo de parlamentares se organiza para tentar levar ao plenário pelo menos 21 deles. (Págs. 1 e 4)

Outro rombo em projetos ferroviários
Mais uma denúncia vem à tona na lista de escândalos do Ministério dos Transportes. Dois outros projetos ferroviários da Valec Engenharia nem saíram do papel e já são investigados por suspeita de superfaturamento de R$ 174 milhões. (Págs. 1 e 3)

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Jornal do Commercio
Manchete: Só o Santa está feliz (Pág. 1)
Chuva, enchentes e mais quatro mortes (Pág. 1)
Governo paga em setembro revisão da aposentadoria (Pág. 1)

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Zero Hora
Manchete: DPs e Brigada Militar ampliam ofensiva pelo desarmamento no RS
Com o objetivo de recolher 10 mil armas até dezembro, Estado aumenta de 14 para 230 os postos de entrega, atingindo 70% dos municípios gaúchos. (Págs. 1 e 31)

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Brasil Econômico
Manchete: Ação do BC contra manipuladores compromete liquidez no câmbio
Nova Ptax, em vigor há 15 dias, reduz briga entre comprados e vendidos em dólar e concentra negócios em menos agentes.
O objetivo do Banco Central de mudar a fórmula de cálculo da taxa oficial de câmbio, a Ptax, parece estar surtindo o efeito pretendido — reduzindo distorções oriundas da pressão de vendedores e compradores para criar uma taxa que lhes agrade. Mas o efeito colateral é um volume mais enxuto de negócios e menor estímulo ao swap cambial reverso, instrumento que o BC usa para fazer o dólar subir. Para os agentes, quanto menos liquidez e participantes, menos transparente é a formação de preço. (Págs. 1 e P32)

Nova Ptax e cenário externo derrubaram dólar a R$ 1,55, dias 1º, 4 e 7, menor cotação desde 1999.
Puxada por linhas de baixo risco, como o consignado, alta do crédito está longe de uma bolha, diz Samuel Kinoshita, economista da Ideias. (Págs. 1 e P38)
Governo cria "trava" para manter a nova classe média
O ministro Wellington Moreira Franco, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, anuncia uma segunda geração de programas sociais, que será lançada até o fim do ano. (Págs. 1 e P10)
Tablets vão substituir livros na escola pública
Editais do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2014 preveem conteúdo digital na sala de aula. Editoras organizam-se para atender à demanda, mas temem redução do lucro. (Págs. 1 e P4)
Desa, dos donos da Natura e Malwee, investe R$ 2 bi em energia renovável. (Págs. 1 e P22)
Republicanos propõem corte de US$ 9 tri no orçamento dos EUA em dez anos. (Págs. 1 e P40)
Estados produtores querem plano original de royalties
Objetivo agora é resgatar proposta de partilha de recursos do pré-sal negociada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2009. (Págs. 1 e P12)

Alccy Marthins 

NOTÍCIAS DO DIA 17 DE JULHO DE 2011



O Globo
Manchete: UPAs de lata no Rio custam mais caro do que hospitais
Tempo de construção é o mesmo e preço, 25% maior. O uso de contêineres em Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs) virou uma febre no Rio, e em cinco anos já foram construídos 42 postos com a estrutura pré-moldada. Mas, apesar do sucesso, uma UPA de lata custa 25% mais caro do que um hospital em alvenaria, e o tempo de construção dos dois é exatamente o mesmo: 90 dias, informam Fábio Vasconcelos e Natanael Damasceno. Segundo informações oficiais, o custo do metro quadrado do contêiner é de R$ 2.385, bem maior do que os R$ 1.900 pagos, por exemplo, pela prefeitura paulista de São Carlos na construção do hospital escola municipal. Já a prefeitura do Rio paga R$ 3 mil o metro quadrado da Clínica da Família, cuja construção combina alvenaria e aço. O Ministério Público estadual investiga suspeita de superfaturamento nos contêineres. A Secretaria de Saúde diz que 95% dos pacientes aprovam as UPAs, e a prefeitura, que o custo de construção inclui a urbanização do entorno. (Págs. 1 e 16)
Um resgate da cidade antiga e perdida
O governo do estado quer varrer do Centro os vestígios de um Rio abandonado na forma de prédios antigos que ameaçam desabar. Levantamento inédito listou 250 edifícios que, com o apoio do Ministério das Cidades, serão recuperados e transformados em habitação popular. Todos os imóveis vão servir como moradia, mas alguns terão também estabelecimentos comerciais e serviços. Um dos prédios, tombado pelo Iphan, foi erguido em 1888na Rua Regente Feijó 55, para receber escravos que haviam acabado de conquistar a liberdade. Dele só restou a fachada. (Págs. 1 e 26).
Foto legenda: Dona Diná de Oliveira, de 60 anos, ocupa um cortiço na Rua do Resende, em dos 250 imóveis que serão reformados pelo estado no Centro do Rio
Corrupção não é o único mal dos Transportes
Além das denúncias de corrupção, o Ministério dos Transportes padece do mal do atraso no Brasil: nada menos que 87% das estradas não são pavimentadas, o que entrava o crescimento do país. (Págs, 1, 3 e 4)
Luiz Fernando Pezão
O vice-governador Pezão vai pedir a Dilma R$ 688 milhões para preparar a Serra antes do verão. (Págs. 1 e 15)
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Folha de S. Paulo
Manchete: 8 em cada 10 têm oferta para mudar de emprego
Dado é relativo aos profissionais que recebem entre R$ 6.000 e R$ 15 mil

Oito em cada dez profissionais com salário entre R$ 6.000 e R$ 15 mil receberam proposta para mudar de emprego nos últimos 12 meses, informa Érica Fraga. O dado, de pesquisa da consultoria Asap, indica como o mercado de trabalho está aquecido no Brasil. Só 24,5% dos que receberam convite de outros empregadores aceitaram a oferta. Segundo o consultor Carlos Eduardo Ribeiro Dias, o índice de transferência é menor que o esperado e "reflete a política agressiva das empresas para segurar seus funcionários". (Págs. 1 e Mercado B1 e B3)
Anac autoriza companhias aéreas a cortar comissários
Webjet, TAM e Avianca pediram à Anac (agência de aviação civil) e obtiveram autorização para reduzir de quatro para três o número de comissários nos aviões, relata Ricardo Gallo. A Gol negocia com a agência.  A Webjet é a única que, desde novembro, já voa com menos comissários. Anac e empresas dizem que o corte, aprovado por fabricantes de aviões, não ameaça segurança. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Acordo nos EUA não solucionará os impasses na economia
Democratas e republicanos concordam que um acordo superficial sobre a negociação do limite da dívida dos EUA não resolverá questões fundamentais da economia do país. Os dois lados consideram ser urgente elevar o limite da dívida (US$ 14,3 trilhões) para que os EUA não declarem calote, mas discordam sobre como reduzir o déficit. (Págs. 1 e Mundo A14)
Interino, Passos elevou contratos mais que titular
Aditivos em contratos do Dnit somaram R$ 787 milhões de julho a dezembro de 2010, quando o ministro Paulo Passos chefiou interinamente os Transportes. Em igual período de 2009, o total foi de R$ 309 milhões. Ele diz que a alta seguiu os investimentos. (Págs. 1 e Poder A4)
Fernando de Barros e Silva: Dilma mata as baratas, mas não dedetiza a casa
Cada vez que uma barata surge na sua frente, Dilma lhe dá logo a chinelada mortal. Mas só a reboque do noticiário. Sabe que não pode dedetizar a casa. (Págs. 1 e Opinião A2)
Só restou o medo
Quatro jovens indígenas, que acusam turistas americanos de estuprá-las no Amazonas, dizem que abandonaram a aldeia por vergonha, relata Kátia Brasil. "Minha família não sabe", diz uma delas. (Págs. 1 e Cotidiano C8)
Foto legenda: A índia "E", 22, que diz ter sido vítima de abuso sexual quando tinha 16 anos em Autazes, cidade a 118 km de Manaus. (Pág. 1)
Editoriais
Leia "Tarefas pendentes", com perspectivas para a economia do país e, "O Brasil no Haiti", acerca de mudanças na missão militar das Nações Unidas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Estoques crescem e levam indústrias a antecipar férias
Em nove setores subiu o porcentual de empresas com encalhe; comércio reduz pedidos e oferece promoções. O descompasso entre o ritmo de produção das fábricas e as vendas do varejo provocou um aumento dos estoques em setores importantes, como carros, embalagens e até alimentos, informa a repórter Márcia De Chiara. Pelo segundo mês seguido, a fatia de empresas com estoques excessivos aumentou em junho e atingiu 5,3%, segundo a Fundação Getúlio Vargas. De 14 setores pesquisados, em 9 cresceu o porcentual de companhias que declararam ter estoques acima do normal na comparação com maio. Com encalhe crescente, indústrias iniciaram o mês dando férias ou cortando hora extra. O comércio também reduziu os pedidos e oferece promoções. (Págs. 1 e Economia B1 e B3). José Ricardo Coelho. Empresário do setor de plásticos "Todo mundo está com estoque porque o crescimento do PIB vai ser menor" (Pág. 1)
Governo abre brecha para aparelhamento nos Correios
Mudança feita pelo governo no estatuto dos Correios permite ao PT aparelhar cargos de chefia da estatal, relatam Rui Nogueira e Leandro Colon. O partido, que comanda a empresa, poderá levar funcionários de carreira de outros órgãos para vagas estratégicas. Antes, as funções só podiam ser ocupadas por concursados da estatal. (Págs. 1 e nacional A4)
Aliás
Trilhos. Historiados Richard White questiona o interesse de países como o Brasil pelo trem-bala (Pág. 1)
Entrevista: Brasil negocia gestão junto ao governo sírio
O ministro das Relações Exteriores, Antonio patriota, disse em entrevista ao Estado que o Brasil, ao lado da Índia e da África do Sul, pretende fazer uma gestão diplomática junto à Síria, contra a violência e a favor de reformas políticas. Segundo ele, os direitos humanos não podem ser tratados como política dos mais fortes. (Págs. 1 e Internacional A18) Antonio Patriota
Chanceler: "Não existe país que esteja acima do bem e do mal" (Pág. 1)
Falta funcionário em unidades de conservação ambiental
Um terço das 310 unidades de conservação federais, como parques, florestas e reservas, tem somente um ou dois servidores efetivos, informa a repórter Afra Balazina. E 25 não têm nenhum. A falta de pessoal favorece a ocupação irregular, as queimadas e os desmatamentos. (Págs. 1 e Vida A22)
Obama pede apoio de republicanos
O presidente dos EUA, Barack Obama, apelou ontem à oposição republicana e reforçou ultimato para que o Congresso apresente um plano para evitar calote. (Págs. 1 e Economia B13)
Tantos estádios a construir, aeroportos a reformar... Tanto o que surrupiar já dando sopa aí e esse pessoal perdendo tempo em formalidades. (Págs. 1, C2 Domingo e D4)
Mac Margolis: O chavismo perde a cabeça
Hugo Chávez não está bem. Não me refiro ao câncer. É que ele acaba de receber um puxão de orelha de Noam Chomsky. (Págs. 1 e Internacional A21)
Sergio Fausto: Vizinhos inquietos
Eles querem saber se o protagonismo do Brasil na América do Sul se traduzirá em liderança e se ela será positiva para a região em seu conjunto. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
O risco dos bancos europeus. O risco de uma nova quebradeira bancária é um dos terrores dos governos da Europa. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: A queda do império americano...
Em crise econômica desde o fim de 2007, os Estados Unidos ameaçam tomar uma medida extrema: o país mais poderoso do mundo pode dar calote em sua dívida para não entrar numa nova recessão. (Págs. 1 e 13)
...E a ascensão do império brasileiro
O crescimento da economia e a forte presença diplomática nas Américas estão mudando o perfil de país: segundo especialistas, já corremos o "risco" de entrar no grupo das nações imperialistas. (Págs. 1 e 20)
A cara do Brasil que elegerá o próximo presidente
Em 2014, jovens da nova classe média terão mais força política que o total de eleitores das faixas A e B. E já fazem a diferença: a geração de Gabriela Carvalho, 26 anos, é prioridade para o governo federal. (Págs. 1 e 2)
Poder público: GDF apura supergastos com carros
Enquanto o brasiliense sofria com a falta de ônibus, a burocracia local abusava no aluguel de veículos: em cinco anos, o governo desembolsou R$ 103,2 milhões. (Págs. 1 e 25)
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Jornal do Commercio
Manchete: Os vizinhos o medo
Queda do avião em Boa Viagem acendeu a polêmica sobre a localização do aeroporto. Para especialistas, a pista é segura e atende às normas internacionais. Para moradores, ter os gigantes sobre suas cabeças é angustiante. (Páginas 1 e Cidades 8)
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Veja
Manchete: A preço de banana?
Que nada. Os impostos, o câmbio, a abundância de crédito, os oligopólios e o otimismo dos consumidores se combinam para fazer do Brasil um dos países mais caros do mundo (Pág. 1)
Google
Uma pesquisa mostra como ele molda o cérebro e a memória (Pág. 1)
Entrevista
Elisabeth Badinter descontrói o "mito da mãe perfeita" (Pág. 1)
Gabriel Chalita
Deputado e escritor, ele faz sucesso como a Capitu da política brasileira (Pág. 1)
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Época
Manchete: Emagreça sem tomar remédios
O governo quer proibir os inibidores de apetite. O que fazer sem eles? (Pág. 1)
Transportes
O jogo de chantagem para deixar tudo como está (Pág. 1)
Europa
A crise chega à Itália e ameaça o futuro do euro (Pág. 1)
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ISTOÉ
Manchete: Por que casar?
O que leva de volta ao altas os brasileiros que, infelizes na primeira tentativa, fizeram dobrar o número de segundos (terceiros, quartos...) casamentos, consagrando a era do "infinito enquanto dure" (Pág. 1)
Carreira
Como aproveitar a temporada de contratações de trainees, que recebem bons salários e sobem rápido na profissão. (Pág. 1)
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ISTOÉ Dinheiro
Manchete: Quem são os CEOs mais digitais do Brasil
Pesquisa inédita mostra como os principais executivos brasileiros se relacionam com a internet e as mídias sociais. Os canais mais usados por eles. As vantagens e os riscos de estar conectado. Como interagir na rede com os líderes das grandes empresas Eike Batista, presidente do grupo EBX: "O twitter é minha caneta eletrônica" (Pág. 1)
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Carta Capital
Manchete: Cidadãos se armam
Na contramão da campanha do governo, cresce o número de interessados em obter a posse de armas. (Pág. 1)
Murdoch
A mídia global cada vez mais parecida com ele. (Pág. 1)
Banda Larga
O plano nacional não recupera o tempo perdido (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Fraudes gaúchas - Cofres públicos esperam R$ 578 milhões desviados
Reportagem mostra que dinheiro de cinco dos maiores escândalos de corrupção das últimas duas décadas no Estado não foi devolvido à sociedade. (Págs. 1, 4 e 5)
Para onde cresce a capital
IBGE mostra que Zona Sul foi uma das regiões que mais se expandiram. (Págs. 1 e 19 a 22)
A história secreta de um condenado
Ex-policial expulso da PF por participação em assalto no Rio de Janeiro se refugiou em Erechim, onde trabalhou em hospital. (Págs. 1, 28 e 29)



Alccy Marthins