O maior problema do país na percepção do brasileiro é violência, atrelada à falta de segurança, segundo pesquisa “Percepção sobre pobreza: causas e soluções” divulgada nesta quarta-feira (21) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
A pesquisa traça a percepção da população sobre os principais problemas do Brasil, a evolução da renda familiar nos últimos cinco anos, as principais causas da pobreza e como sair dela, e sobre as ações que o governo poderia realizar para acabar com a pobreza.
Para 23% dos brasileiros, o maior problema é a violência/segurança, seguida pela saúde (22,3%). Corrupção (13,7%) e desemprego (12,4%) aparecem como o segundo conjunto de problemas mais citado. Educação fica com apenas 8% e a pobreza/fome foi mencionada por 6,1% dos entrevistados.
Por região do país, o resultado é diferente. As regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste identificam a saúde como o principal problema. Para a região Norte e Nordeste é a violência/insegurança que mais preocupa. O desemprego é mais importante para a região Nordeste e a corrupção, para o Sul.
A população de baixa renda considera saúde, violência/insegurança e desemprego como seus principais problemas. Os mais ricos colocam em primeiro lugar a corrupção (27,8%), seguido da saúde (26%), sendo que violência/insegurança quase se equipara a educação em sua ordem de preocupação.
A população mais jovem é a que mais se preocupa com o desemprego, educação e as desigualdades sociais. Já para os adultos, a principal preocupação é a saúde. Os idosos se preocupam com a violência/insegurança e corrupção.
A pobreza diminuiu no país na percepção de 41,4% da população. Para 28,1%, não houve mudanças e 29,7% acreditam que a pobreza piorou. A percepção de queda da pobreza é mais forte para as populações do Nordeste (48,5%) e Norte (46,7%).
Renda
A população brasileira, na média, acredita que é preciso uma renda familiar (família de quatro membros) de R$ 2.090 por mês o para não ser pobre. O desemprego é a principal causa da pobreza para os brasileiros --29,4% da população entende que esse problema é fundamental na geração da pobreza. Outras são educação (18,4%) e corrupção (16,8%). A má distribuição da renda foi apontada por (12%).
Entre as principais formas de sair da pobreza, a mais mencionada (31,4%) foi a criação de mais empregos. A segunda é a qualidade da educação (23,3%). Em seguida, vem o esforço individual, com 10,6%. Para a população, o governo deveria aumentar o valor do salário mínimo, estimular empresas a contratar pobres, apoiar pequenos agricultores e apoiar pequenos negócios.
A educação vem em seguida, com iniciativas defendidas para promover cursos profissionalizantes, dar bolsas de estudos para estudantes e aumentar vagas nos cursos técnicos. Foram entrevistadas 3.796 pessoas no período de 8 a 29 de agosto de 2011.
A pesquisa traça a percepção da população sobre os principais problemas do Brasil, a evolução da renda familiar nos últimos cinco anos, as principais causas da pobreza e como sair dela, e sobre as ações que o governo poderia realizar para acabar com a pobreza.
Para 23% dos brasileiros, o maior problema é a violência/segurança, seguida pela saúde (22,3%). Corrupção (13,7%) e desemprego (12,4%) aparecem como o segundo conjunto de problemas mais citado. Educação fica com apenas 8% e a pobreza/fome foi mencionada por 6,1% dos entrevistados.
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Por região do país, o resultado é diferente. As regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste identificam a saúde como o principal problema. Para a região Norte e Nordeste é a violência/insegurança que mais preocupa. O desemprego é mais importante para a região Nordeste e a corrupção, para o Sul.
A população de baixa renda considera saúde, violência/insegurança e desemprego como seus principais problemas. Os mais ricos colocam em primeiro lugar a corrupção (27,8%), seguido da saúde (26%), sendo que violência/insegurança quase se equipara a educação em sua ordem de preocupação.
A população mais jovem é a que mais se preocupa com o desemprego, educação e as desigualdades sociais. Já para os adultos, a principal preocupação é a saúde. Os idosos se preocupam com a violência/insegurança e corrupção.
A pobreza diminuiu no país na percepção de 41,4% da população. Para 28,1%, não houve mudanças e 29,7% acreditam que a pobreza piorou. A percepção de queda da pobreza é mais forte para as populações do Nordeste (48,5%) e Norte (46,7%).
Renda
A população brasileira, na média, acredita que é preciso uma renda familiar (família de quatro membros) de R$ 2.090 por mês o para não ser pobre. O desemprego é a principal causa da pobreza para os brasileiros --29,4% da população entende que esse problema é fundamental na geração da pobreza. Outras são educação (18,4%) e corrupção (16,8%). A má distribuição da renda foi apontada por (12%).
Entre as principais formas de sair da pobreza, a mais mencionada (31,4%) foi a criação de mais empregos. A segunda é a qualidade da educação (23,3%). Em seguida, vem o esforço individual, com 10,6%. Para a população, o governo deveria aumentar o valor do salário mínimo, estimular empresas a contratar pobres, apoiar pequenos agricultores e apoiar pequenos negócios.
A educação vem em seguida, com iniciativas defendidas para promover cursos profissionalizantes, dar bolsas de estudos para estudantes e aumentar vagas nos cursos técnicos. Foram entrevistadas 3.796 pessoas no período de 8 a 29 de agosto de 2011.