terça-feira, 4 de outubro de 2011

AS MELHORES UNIVERSIDADES DA AMÉRICA LATINA E DO MUNDO

O Brasil tem a Universidade de São Paulo (USP) no topo das melhores universidades da América Latina e ainda conta com 31 instituições de ensino superior entre as cem melhores do ranking divulgado nesta terça-feira (4) pela QS (Quacquarelli Symonds), do Reino Unido. Este é o primeiro ranking que reúne apenas as universidades latino-americanas elaborado pela QS, uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Ranking das Universidades da América Latina
Universidade País Pontos
1º) Universidade de São Paulo (USP) Brasil 100
2º) Pontificia Universidade Católica Chile 99,6
3º) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Brasil 94,7
4º) Univesidad de Chile Chile 94,0
5º) Universidad Autónoma de México (Unam) México 92,1
6º) Universidad de Los Andes Colômbia 84,7
7º) Tecnológico de Monterrey (ITESM) México 83,0
8º) Universidad de Buenos Aires Argentina 82,1
9º) Universidad Nacional de Colombia Colômbia 79,5
10º) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Brasil 79,1
11º) Universidade de Brasília (UnB) Brasil 78,2
12º) Universidad de Concepción Chile 75,5
13º) Universidad Austral Argentina 75,3
14º) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Brasil 75,2
15º) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Brasil 73,5
16º) Universidade Estadual Paulista (Unesp) Brasil 72,6
17º) Pontificia Universidad Católica Argentina Santa María de los Buenos Aires Argentina 72,2
18º) Universidad Nacional de Cordoba Argentina 71,6
19º) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Brasil 70,1
20º) Universidad Nacional de La Plata Argentina 69,2
28º) Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) Brasil 61,1
31º) Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Brasil 59,6
33º) Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) Brasil 58,8
35º) Universidade Federal de São Carlos (UFScar) Brasil 56,0
37º) Pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Brasil 55,7
38º) Universidade Federal do Paraná Brasil 55,1
42º) Universidade Federal da Bahia (UFBA) Brasil 53,2
45º) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Brasil 50,7
55º) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Brasil 47,7
59º) Universidade Federal de Viçosa (UFV) Brasil 45,5
61º) Universidade Estadual de Londrina (UEL) Brasil 44,9
69º) Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Brasil 42,1
72º) Universidade Federal Fluminense (UFF) Brasil 40,8
76º) Universidade Federal do Ceará (UFC) Brasil 39,5
81º) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Brasil 37,0
82º) Universidade Estadual de Maringá (UEM) Brasil 36,8
83º) Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Brasil 36,6
88º) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Brasil 34,6
93º) Pontificia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Brasil 33,3
95º) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Brasil 33,1
96º) Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) Brasil 32,5
97º) Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Brasil 32,4
98º) Universidade Federal do Rio Grande (Furg) Brasil 32,3
Fonte: TopUniversities.com
VEJA O RANKING COMPLETO

O Brasil tem a Universidade de São Paulo (USP) no topo das melhores universidades da América Latina e ainda conta com 31 instituições de ensino superior entre as cem melhores do ranking divulgado nesta terça-feira (4) pela QS (Quacquarelli Symonds), do Reino Unido.


Este é o primeiro ranking que reúne apenas as universidades latino-americanas elaborado pela QS, uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.


A USP lidera com 100 pontos, a pontuação máxima. Em segundo lugar está a Pontificia Universidade Católica do Chile (99,6 pontos). Outra universidade brasileira, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está em terceiro (94,7). A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aparece em 10º lugar, e a Universidade de Brasília (UnB) em 11º.


Nas cem primeiras do ranking aparecem 31 universidades do Brasil. Em seguida estão Argentina (19), México (15), Chile (14), Colômbia (8), Venezuela (4), Peru (3), Costa Rica, Cuba, Porto Rico, Equador e Uruguai (1).

Uma nova metodologia foi desenvolvida após uma extensa consulta com as universidades da região e com o Conselho Académico Consultivo internacional da QS. O ranking utiliza sete indicadores distintos: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), estudantes da faculdade (10%), profissionais com doutorado (10%), artigos publicados (10%), citações por artigo (10%) e impacto na internet (10%).


Impulsionado pelo aumento do investimento público em educação, o Brasil emplacou 65 universidades entre as 200 primeiras da lista, quase o dobro do México (35) e muito mais do que Argentina e Chile (25 cada). Segundo os autores do estudo, as universidades brasileiras adquiriram oito dos dez primeiros lugares em produtividade de pesquisa e tiveram a maior proporção de acadêmicos com doutorado.


Eles destacaram, ainda, que o número de matrículas universitárias triplicou nos últimos 10 anos no Brasil. "A economia brasileira já é a sétima do mundo e a Goldman Sachs previu que superará as de Canadá, Itália, França, Reino Unido e Alemanha nos próximos 20 anos", disse Ben Sowter, chefe de pesquisas do ranking QS.


"Enquanto muitos governos de países desenvolvidos cortam os gastos em universidades, os Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) estão investindo grandes quantias de dinheiro na construção de universidades de nível internacional", avaliou o diretor da página TopUniversities.com, Danny Birne, para quem o denominador comum é que todos consideram a educação um "elemento chave" para seu desenvolvimento.


"Uma educação superior de nível mundial será central para seu desenvolvimento e o novo ranking QS mostra que os investimentos do Brasil já estão começando a colher frutos", acrescentou, em um comunicado. A classificação é liderada pela Universidade de São Paulo, seguida da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em segundo lugar, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em terceiro.


Com relação a outros países, a primeira instituição de ensino mexicana, a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), apareceu em quinto lugar; em sexto está a primeira de 21 instituições colombianas, a Universidade dos Andes; e a primera da Argentina, a Universidade de Buenos Aires, em oitavo.


Nesta primeira edição do ranking regional, o QS se baseou em critérios específicos da América Latina, como a proporção de professores com doutorado, a produtividade de pesquisas per capita e a presença na internet, assim como pesquisas existentes.
 
 
 
Trote na Poli - Usp (Foto: Raul Zito/G1)
Estudantes fazem matrícula na Escola Politécnica da USP, líder do ranking latino-americano
Foto: Raul Zito/G1
 
 
 
Saiba mais:



Os pesquisadores, no entanto, se questionam se o Brasil poderá chegar a ser a próxima superpotência universitária. No mais recente ranking QS das melhores universidades do mundo 2011, liderado pela primeira vez pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a USP só alcançou o 169º lugar, sendo a única instituição de ensino latino-americana entre as 200 melhores do mundo.


Segundo a QS, em um contexto de rápida expansão e participação nos rankings e investimentos na investigação e inovação, este novo ranking permite discutir o desenvolvimento do aumento da educação na região. “A América latina é relativamente excluída dos rankings internacionais, mas o investimento governamental e o crescimento econômicoindicam que se tornará cada vez mais um paritcipador na cena interrnacional nos próximos anos.”, diz Ben Sowter. "Este raking para a América Latina inclui uma metodologia feita sob medida para melhor representar as circunstâncias regionais".




Alccy Marthins
Twitter: @alcy_martins