sexta-feira, 22 de julho de 2011

BRUNO PODE CASAR AINDA ESTE ANO, AFIRMA ADVOGADO

O advogado Claudio Dalledone Júnior, defensor do goleiro Bruno, disse ao G1 nesta quinta-feira (21) que a expectativa de Bruno e da noiva Ingrid Oliveira é que o casamento entre os dois seja oficializado ainda este ano. Segundo Dalledone, o casal vai celebrar a união mesmo que Bruno continue preso.



Ingrid Calheiros Oliveira, namorada de Bruno e autora da denúncia contra a juíza da Comarca de Esmeraldas, beija o goleiro preso, durante sessão da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/AE)
Bruno e Ingrid se beijam em audiência na ALMG, em BH.
(Foto: Alex de Jesus/O Tempo/AE)



“A ideia é agora esse ano ainda. O Bruno preso ou solto, o casamento irá acontecer”, disse Dalledone. Para que o casamento seja firmado, é preciso que o divórcio do goleiro com Dayanne Souza seja homologado pela Justiça. O advogado que cuida das questões relativas à separação de Bruno, Luis Gustavo Trotta, contou que o processo está sendo feito de forma consensual e amigável, e questões como a partilha de bens já estão definidas. Falta ajustar detalhes da pensão para as duas filhas do casal, da guarda e das visitas.



“A princípio será um divórcio consensual, nós estamos definindo os valores da pensão e a partilha dos bens já está definida”, disse. O advogado falou que deve se reunir com Dayanne para acertar algumas coisas relacionadas à separação e a valores. “Seria [discutido na reunião] o divórcio, com a partilha dos bens, alimentos para os menores, guarda e visitação”, explicou Trotta. O Advogado de Dayanne, Francisco Simin, também confirmou o encontro para acertar os detalhes do divórcio.



Se Bruno ainda estiver preso, o casamento deve ser celebrado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Trotta falou que, para isso, vai pedir uma autorização da Justiça. “Nós vamos requerer junto a magistrada a habilitação para o casamento, mediante procuração. E aí podemos ver a possibilidade de que um cartório vá até o presídio para realizar o ato. Na verdade é colher assinatura . Não vai existir o casamento no religioso, seria só no civil.”

O advogado disse ainda que a prioridade agora é concluir o processo de divórcio. Após essa etapa, as questões sobre o casamento serão definidas. “Estando tudo organizado, o interesse da senhora Ingrid é proceder assim que possível e do Bruno também”, concluiu.


Alccy Marthins