O caos no trânsito não é uma dor de cabeça só para Fortaleza, a maioria das metrópoles sofre com o excesso de veículos circulando em suas ruas e avenidas. Congestionamentos infindáveis, fumaça saindo pelos escapamentos, buzinadas e xingamentos: cenas que lamentavelmente fazem parte do cotidiano de seus habitantes. Isso sem falar na emissão de gás carbônico (CO2), responsável pelo efeito estufa e, conseqüentemente, pelo aquecimento global.
Pelas contas do doutor em Ciências Atmosféricas e professora do Curso de Física da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Alexandre Costa, a frota de 600 mil veículos libera por dia duas mil toneladas de CO2 na atmosfera terrestre. "É muito, mesmo para uma cidade como Fortaleza que ainda não registra poluição do ar tão grande como São Paulo".
O especialista concorda que é preciso reduzir a frota de veículos para melhorar a qualidade do ar e alerta que, se nada for feito a curto prazo, a concentração nos índices de monóxido de carbono e de material particulado irá piorar e muito o ar, ainda considerado limpo. "Fortaleza tem sorte por ter grande circulação de ar e não enfrentar temperaturas baixas como outras cidades". Para ele, o cidadão pode colaborar no combate à emissão de gases com atitudes simples, como a escolha por carros com motor menor e que use combustíveis alternativos.
Costa chama a atenção para o período de 7 a 18 de dezembro deste ano, quando lideranças de todo o planeta estarão reunidas em Copenhague, durante a 15° Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, para firmar acordos mundiais sobre a grave ameaça das mudanças climáticas. "É preciso alertar a sociedade que as mudanças climáticas são reais e de que é necessário um tratado climático entre os países justo, ambicioso e com objetivos reais.
Pelas contas do doutor em Ciências Atmosféricas e professora do Curso de Física da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Alexandre Costa, a frota de 600 mil veículos libera por dia duas mil toneladas de CO2 na atmosfera terrestre. "É muito, mesmo para uma cidade como Fortaleza que ainda não registra poluição do ar tão grande como São Paulo".
O especialista concorda que é preciso reduzir a frota de veículos para melhorar a qualidade do ar e alerta que, se nada for feito a curto prazo, a concentração nos índices de monóxido de carbono e de material particulado irá piorar e muito o ar, ainda considerado limpo. "Fortaleza tem sorte por ter grande circulação de ar e não enfrentar temperaturas baixas como outras cidades". Para ele, o cidadão pode colaborar no combate à emissão de gases com atitudes simples, como a escolha por carros com motor menor e que use combustíveis alternativos.
Costa chama a atenção para o período de 7 a 18 de dezembro deste ano, quando lideranças de todo o planeta estarão reunidas em Copenhague, durante a 15° Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, para firmar acordos mundiais sobre a grave ameaça das mudanças climáticas. "É preciso alertar a sociedade que as mudanças climáticas são reais e de que é necessário um tratado climático entre os países justo, ambicioso e com objetivos reais.
Alcy Martins