domingo, 18 de janeiro de 2015

TRAFICANTE BRASILEIRO É CONDENADO AO FUZILAMENTO NA INDONÉSIA


Marco dentro da cadeia na Indonésia (Foto: Rogério Paez / Arquivo pessoal)
                                                                          Marco Archer dentro da cadeia na Indonésia 
                                                                               (Foto: Rogério Paez / Arquivo pessoal)


Na minha opinião, se um brasileiro sai de seu país para cometer crime em outro perde o meu respeito totalmente. Já que no Brasil traficante é considerado até um ser capaz de comandar parte do Estado, só podemos mesmo é considerar a atitude da Indonésia de brutal. Se formos analisar bem esse brasileiro não foi condenado AO FUZILAMENTO como forma de pena de morte, por vender bombons ou trabalhar dignamente e sim por traficar drogas ilícitas, entendem, fornecer o descaminho e a destruição de famílias inteiras. 

É claro que nessas horas, nos parece todo coitadinho e quase um inocente, porém não devemos nos esquecer do seu real objetivo naquele país. Traficar é crime e ponto final. Estamos em uma sociedade hipocrita que parece justificar as mais variadas formas de crimes como sendo por causa da infância difícil, pobreza, falta de carinho, falta de escolas, falta disso e daquilo. O que não é verdade plenamente. Não posso deixar de lembrar que somos considerados racionais portanto, nossas ações são feitas de acordo com nossa razão. 

E me surpreende muito que estamos em pleno século XXI e as drogas ilícitas, ainda estejam tão a volta, com tanta informação sobre seus males, como afirma Michael Foucoult "a sociedade caminha com os pés do descaminho" e agora me volto e revolto também as drogas lícitas (medicamentos), que estão tomando conta dos diversos seguimentos da sociedade silenciosamente. Nem todo medicamento que tomamos apenas provoca efeitos benéficos, se fosse assim não teríamos tantas pessoas viciadas em Haloperidol, Diazepan e tantos outros. Não considero que um ser humano venha a ter direitos humanos quando este é violado. 

Afirmo, Direitos Humanos apenas para quem é humano, desumano não lhes pertence tal invocação. Aqui no Brasil os diversos crimes são considerados acontecimentos ou fatos sociais e isto não configura o cumprimento de seu efeito criminalmente falando, pois temos recursos para isto e muito mais, para descaminhar sua punição. Nosso judiciário está mascarado e violado, nosso legislativo está sem efeito social é apenas um reflexo dos ideais dos megaempresários que acabam promovendo o nosso executivo. Entende é assim, nossos direitos tornam-se mera especulação. Traficar é uma forma de corrupção e ponto final, portanto CRIME.

O secretário-geral do Itamaraty, Sérgio Danese, reuniu-se, em Brasília, com o embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto, para manifestar a “profunda inconformidade” com o fuzilamento. O Itamaraty voltou a dizer que o cumprimento da sentença de morte representa uma “sombra” nas relações entre os países. Ou seja, o Itamaraty disse, olha se vocês matarem esse brasileiro, não venderemos - não sei o que - e nem - compraremos também não sei o que. Ora vejamos, o Brasil, jamais consegueria impedir essa execução.

Antes da execução, em entrevista à GloboNews, o ex-cônsul do Brasil em Bali Renato Vianna explicou que Archer e os demais condenados à morte seriam transferidos para um lugar próximo à penitenciária e depois fuzilados por 12 atiradores. Questionado sobre outros brasileiros anteriormente condenados pelo mesmo motivo na Indonésia e que conseguiram se livrar da pena de morte, Vianna destacou que, no período, as penas não eram tão rígidas com relação às drogas. Explicou ainda que a legislação foi mudada há uns 15 anos. "A Indonésia é um país tranquilo, bem aberto, mas eles são muito restritos com relação às drogas. Se a pessoa for pega com um cigarro de maconha, ela vai ser presa e está arriscada a passar até oito anos na cadeia", afirmou. Imaginem se isso vira punição aqui no Brasil. 

Ele acrescentou que há 138 pessoas para serem executadas – metade são estrangeiras. Outra notificação ser presa na condição de traficante fora do Brasil é perigoso porque não existe desde de imediato advocados que descondenem os traficantes, entendem. As leis da Indonésia contra crimes relacionados a drogas estão entre as mais rígidas do mundo e contam com o apoio da população. "Com isso [as execuções], mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. 

Não há clemência para os traficantes", afirmou Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia. Vale lembrar, que a Indonésia é praticamente islâmica, porém em parte não é justificativa para isso, é porque traficar é crime e não admite-se contrariedade. Ressalto que aproximadamente 300 terroristas foram liberados de prisões na Indonésia e estão livres para provocar o mal as nações. De um lado temos traficantes x terroristas, nenhum desses grupos, são considerados profissionais legitimos. São na verdade uma degeneração de uma sociedade que não pensa no humano e sim como extorquir tal humano.

Além de Marco Archer, outro brasileiro aguarda no corredor da morte da Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também por tráfico de cocaína. Lembro esse brasileiro não foi vender jujuba na Idonésia e sim cocaína.

Assinado por: Alccy Marthins



sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

DILMA ROUSSEFF E SEUS 39 MINISTROS(AS) NO 2º MANDATO


A EQUIPE DE DILMA ROUSSEFF PARA SEU 2º MANDATO


Fonte: G1
 
1.     Ministério da Fazenda - Joaquim Levy
Engenheiro naval e doutor em economia, com experiência tanto no mercado financeiro quanto no setor público, Joaquim Levy ocupou cargos no governo federal e no governo do estado do Rio de Janeiro. De 2003 a 2006, foi secretário do Tesouro Nacional no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também vice-presidente de Finanças e Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Desde 2010, estava no Bradesco.
2.     Ministério da Integração Nacional - Gilberto Occhi
Ministro das Cidades de março a dezembro de 2014, Gilberto Occhi é formado em direito, tem pós-graduação nas áreas de finanças, mercado financeiro e gestão empresarial. É funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal desde 1980, onde ocupou os cargos de vice-presidente de Governo e de superintendente nacional da Região Nordeste.
3.     Ministério de Minas e Energia - Eduardo Braga
Formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Amazonas, Eduardo Braga já foi vereador, deputado federal, prefeito de Manaus, governador do Amazonas por dois mandatos e senador pelo mesmo estado. Este ano, disputou novamente as eleições para o governo estadual, mas foi derrotado. Desde 2012, era líder do governo Dilma Rousseff no Senado.
4.     Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Nelson Barbosa
Ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, o economista Nelson Barbosa também integrou a equipe econômica dos dois governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De 2004 a 2006, trabalhou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
5.     Ministério da Previdência Social - Carlos Gabas
Formado em Ciências Contábeis e servidor de carreira do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Carlos Gabas já comandou a pasta entre março de 2010 e janeiro de 2011. Atualmente, estava na Secretaria Executiva do ministério.
6.     Secretaria de Aviação Civil - Eliseu Padilha
Advogado e empresário, o deputado federal Eliseu Padilha foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso de 1997 a 2001. Antes, foi secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio grande do Sul. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1994, está no quarto mandato. É um dos políticos do PMDB mais próximos do vice-presidente da República, Michel Temer.
7.     Ministério da Pesca e Aquicultura - Helder Barbalho
Formado em administração, Helder Barbalho é filho do senador Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth. Natural de Belém, Helder tentou eleger-se governador do Pará pela primeira vez este ano, mas perdeu para Simão Jatene. Já foi vereador, deputado estadual e prefeito de Ananindeua.
8.     Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Nilma Lino Gomes
Primeira mulher negra do Brasil a comandar uma universidade federal, Nilma Lino Gomes é reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) desde 2013. Mineira de Belo Horizonte, Nilma é pedagoga, mestre em educação e doutora em antropologia social.
9.     Secretaria de Portos - Edinho Araújo
Advogado e professor, Edinho Araújo está no terceiro mandato de deputado federal e foi novamente eleito em 2014. Começou a vida pública como prefeito de sua cidade natal, Santa Fé do Sul, em São Paulo, e foi também duas vezes prefeito de São José do Rio Preto. Na Câmara dos Deputados, foi vice-líder do PMDB.
10.  Secretaria de Relações Institucionais - Pepe Vargas
Ex-ministro do Desenvolvimento Agrário entre 2012 e março de 2014 e deputado federal, Pepe Vargas é formado em medicina e começou a trajetória política como militante no movimento estudantil. Seu primeiro cargo eletivo foi o de vereador de Caxias do Sul em 1988. Foi deputado estadual e duas vezes prefeito de Caxias do Sul. Em 2006, 2010 e 2014 foi eleito deputado federal.
11.  Secretaria-Geral da Presidência - Miguel Rossetto
Um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o sociólogo Miguel Rossetto deixa o Ministério do Desenvolvimento Agrário, pasta que comandou também no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre setembro e novembro de 2014, Rosseto afastou-se da pasta para integrar a coordenação da campanha de Dilma à reeleição. Já foi vice-governador do Rio Grande do Sul, na gestão Olívio Dutra, e de deputado federal em 1994.
12.  Ministério dos Transportes - Antonio Carlos Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Antonio Carlos Rodrigues é suplente da senadora Marta Suplicy, vaga que ocupou entre 2012 e novembro deste ano. Advogado e procurador, Rodrigues começou a vida pública na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e já trabalhou na Assembleia Legislativa de São Paulo e nos governos municipal e estadual.
13.  Ministério do Turismo - Vinicius Lages
Engenheiro agrônomo e doutor em economia do desenvolvimento com especialização em economia de serviços, turismo e desenvolvimento de negócios, Vinicius Lages continuará no comando do Ministério do Turismo, cargo que ocupa desde março de 2014. Antes, era gerente da Unidade de Assessoria Internacional do Sebrae.
14.  Advocacia-Geral da União - Luís Inácio Adams
Formado em direito e especialista em direito tributário, Luís Inácio Adams comanda a Advocacia-Geral da União desde 2009. Já atuou como procurador regional da União da 4ª Região, em Porto Alegre, foi consultor jurídico e secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Foi também procurador-geral da Fazenda Nacional entre 2006 e 2009.
15.  Secretaria de Assuntos Estratégicos - Marcelo Neri
No comando da secretaria desde março de 2013, Marcelo Neri foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2012 e 2014. É PhD em economia pela Universidade de Princeton, mestre e bacharel em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e professor de doutorado, mestrado e graduação da Fundação Getulio Vargas. É pesquisador de políticas sociais, educação e microeconometria, além de atuar na avaliação de políticas sociais.
16.  Secretaria de Comunicação Social - Thomas Traumann
Jornalista pela Universidade Federal do Paraná, Traumann coordenou a assessoria de imprensa do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e foi assessor especial da Secretaria de Comunicação. Em 2012, foi nomeado porta-voz da Presidência da República, cargo que acumula com a chefia da pasta. Antes de entrar no governo, Traumann trabalhou no jornal Folha de S.Paulo e nas revistasVeja e Época. Também dirigiu assessorias de comunicação corporativa de algumas empresas como a FSB Comunicações e a Llorente & Cuenca.
17.  Secretaria de Direitos Humanos - Ideli Salvatti
Natural de São Paulo e licenciada em física, Ideli construiu sua carreira política em Santa Catarina. Senadora entre 2003 e 2011, ela cumpriu dois mandatos como deputada estadual e concorreu ao governo de Santa Catarina em 2010, terminando em terceiro lugar. Atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli comandou o Ministério da Pesca e Aquicultura, de janeiro a junho de 2011, e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, onde ficou até março deste ano.
18.  Secretaria da Micro e Pequena Empresa - Guilherme Afif Domingos
O empresário Guilherme Afif Domingos comanda a secretaria desde sua criação em 2013. Vice-governador de São Paulo entre 2011 e 2014, eleito na chapa de Geraldo Alckmin, o ministro é formado em administração de empresas. Já foi deputado federal constituinte, ex-presidente do Conselho do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e, por duas vezes, presidente da Associação Comercial de São Paulo. Também presidiu o Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Badesp) e foi secretário estadual de Agricultura e Abastecimento (1980-1982), de Emprego e Relações do Trabalho (2007-2010) e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia até abril de 2011.
19.  Secretaria de Políticas para as Mulheres - Eleonora Menicucci
Formada em ciências sociais, doutora em ciência política e pós-doutora em saúde e trabalho das mulheres e livre docência em saúde pública, Eleonora Menicucci é professora titular (licenciada) de saúde coletiva na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Filiada ao PT, a mineira de Lavras combateu a ditadura militar em alguns momentos ao lado da presidenta Dilma Rousseff. Por essa luta, passou quase três anos na cadeia, em São Paulo, de 1971 a 1973. Participou de conselhos, comissões e consultorias em políticas públicas e direitos das mulheres.
20.  Gabinete de Segurança Institucional – José Elito Siqueiro
Responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional durante o primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, o general José Elito Carvalho Siqueira será mantido no cargo. Antes de assumir o cargo, José Elito foi chefe de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa e comandou a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) em 2006 e 2007. Também foi diretor de Recursos Humanos do Exército, de 2002 a 2004, comandante da Aviação do Exército, de 2000 a 2002, e da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, de 1999 a 2000. Nascido em Aracaju, em 1946, ingressou nas Forças Armadas aos 20 anos e graduou-se mestre e doutor em ciências militares.
21.  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Kátia Abreu
Senadora reeleita este ano para mais um mandato, Kátia Abreu (PMDB-TO) é presidenta da Confederação Nacional da Agricultura desde 2008, entidade de produtores rurais que agrega 27 federações estaduais e 2 mil sindicatos. Uma das parlamentares mais próximas de Dilma, Kátia Abreu integra a bancada ruralista no Congresso, tendo se posicionado de maneira contrária ao governo em temas polêmicos como a competência do Executivo para demarcar terras indígenas.
22.  Banco Central - Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central desde o primeiro ano do governo Dilma Rousseff, Alexandre Tombini será mantido no cargo no segundo mandato da presidenta. No BC, já atuou como diretor, chefe de departamento e consultor. Tombini também já fez parte da diretoria executiva do escritório brasileiro no Fundo Monetário Internacional.
23.  Ministério das Cidades - Gilberto Kassab
Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab foi prefeito de São Paulo de 2006 a 2012. Economista, engenheiro civil e empresário, o novo ministro das Cidades assumiu a prefeitura da capital paulista pela primeira vez após a renúncia de José Serra, de quem era vice-prefeito. Ele iniciou a vida política aos 25 anos, tendo passado pelos partidos políticos PL e o PFL (atual DEM) antes de fundar o PSD em 2011.
24.  Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Aldo Rebelo
Membro do PCdoB desde 1977 e ministro do Esporte no primeiro mandato de Dilma, Aldo Rebelo é jornalista e foi deputado federal eleito por cinco mandatos consecutivos (de 1989 a 2011). No Congresso, foi presidente da Câmara, líder do governo e relator do projeto que resultou no novo Código Florestal Brasileiro. Rebelo também chefiou em 2004 a Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência e foi indicado a vice na chapa de Marta Suplicy (PT) em 2008, quando perderam a eleição para a prefeitura de São Paulo.
25.  Ministério das Comunicações - Ricardo Berzoini
Ex-presidente nacional do PT e deputado federal por quatro mandatos, Berzoini chefiará pela quarta vez uma pasta na Esplanada. No comando da Secretaria de Relações Institucionais desde o início de 2014, o petista já foi ministro da Previdência Social e do Trabalho no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Bancário, Berzoini iniciou sua militância no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em 1985, e também foi secretário de imprensa da Central Única dos Trabalhadores.
26.  Controladoria-Geral da União - Valdir Simão
Auditor de carreira da Receita Federal, Valdir Simão foi secretário executivo da Casa Civil da Presidência desde o início de 2014. O novo ministro da CGU já assessorou a presidenta Dilma, coordenando o Gabinete Digital da Presidência e presidiu o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), além de ter sido secretário de Fazenda do Distrito Federal.
27.  Ministério da Cultura - Juca Ferreira
Juca Ferreira deixa a secretaria municipal de Cultura de São Paulo para assumir o cargo que já ocupou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Idealizador dos Pontos de Cultura, o ministro foi também secretário executivo da pasta entre 2003 e 2008. Formou-se em Ciências Sociais na França, um dos países por onde passou enquanto esteve exilado por nove anos durante a ditadura militar. Na campanha à reeleição de Dilma, coordenou o programa de cultura da candidata e também mobilizou artistas e grupos culturais para apoiá-la.
28.  Ministério da Defesa - Jaques Wagner
Membro fundador do PT, o novo ministro da Defesa governou a Bahia por dois mandatos consecutivos. Deputado federal por dois mandatos, Wagner foi ministro de Relações Institucionais e coordenou a Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.
29.  Ministério do Desenvolvimento Agrário - Patrus Ananias
Patrus Ananias comandou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2004 e 2010, quando foi formulado e implementado o Programa Bolsa Família. Ex-prefeito e ex-vereador de Belo Horizonte, o petista também foi deputado federal e candidato ao governo de Minas Gerais em 1998, além de compor chapa como vice em 2010, perdendo nas duas ocasiões.
30.  Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Armando Monteiro Neto
Senador pelo PTB de Pernambuco, Armando Monteiro presidiu a Confederação Nacional da Indústria entre 2002 e 2010. O novo ministro, que vem de uma tradicional família de políticos pernambucanos, já teve passagens pelo PSDB e pelo PMDB. Na Câmara dos Deputados e no Senado, defendeu temas como geração de empregos, inovação tecnológica e fortalecimento das micro e pequenas empresas.
31.  Ministério da Educação - Cid Gomes
Governador do Ceará por dois mandatos, Cid Gomes migrou do PSB para o PROS no final de 2013, quando o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu em agosto do ano passado, se desligou do governo Dilma para concorrer às eleições presidenciais. Ex-prefeito de Sobral (CE) por duas vezes também foi consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington. Cid é irmão de Ciro Gomes, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda, em 1994, e da Integração Nacional, em 2003.
32.  Ministério do Esporte - George Hilton
Deputado federal reeleito em 2014 para o seu terceiro mandato, o ministro que vai ficar responsável pela organização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro é filiado ao PRB de Minas Gerais. Ingressou na vida política pelo PST, elegendo-se deputado estadual de Minas Gerias em 1998 e reelegendo-se para o segundo mandato em 2002 pelo PL. Pelo PP, assumiu pela primeira vez o cargo na Câmara dos Deputados. Hilton é natural de Alagoinhas, na Bahia, e é radialista, apresentador de televisão e teólogo.
33.  Casa Civil - Aloizio Mercadante
Com experiência na militância política, no Legislativo e no governo, Mercadante vai continuar comandando o órgão responsável pela coordenação das ações do governo. Depois de ocupar os ministérios da Ciência e Tecnologia e o da Educação no governo Dilma, ele se tornou em 2014 uma das pessoas mais próximas da presidenta, sendo o ministro mais recebido por ela em audiências oficiais. Além de senador e deputado federal, Mercadante foi candidato derrotado à Vice-Presidência da República junto com Luiz Inácio Lula da Silva em 1994 e ao governo de São Paulo em 2006 e 2010.
34.  Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome- Tereza Campello
Economista que comanda a pasta desde o início do primeiro mandato de Dilma, Tereza Campello iniciou as carreiras política e acadêmica no Rio Grande do Sul, onde participou das gestões petistas na prefeitura de Porto Alegre e no governo gaúcho. Na transição para o primeiro mandato de Lula, integrou a equipe que formulou o Programa Bolsa Família
35.  Ministério da Justiça - José Eduardo Cardozo
Um dos ministros mais próximos da presidenta Dilma, Cardozo foi deputado federal por dois mandatos e um dos relatores do projeto de lei de iniciativa popular da Ficha Limpa. Advogado, professor universitário, procurador licenciado e ex-vereador de São Paulo, comanda o Ministério da Justiça desde o início do primeiro mandato da petista.
36.  Ministério do Meio Ambiente - Izabella Teixeira
Bióloga e doutora em planejamento ambiental, Izabella Teixeira é funcionária de carreira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Foi secretária executiva do Ministério do Meio Ambiente de 2008 a 2010 e subsecretária da Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Foi durante sua gestão no primeiro mandato de Dilma que ocorreu a aprovação do novo Código Florestal, a construção da Usina de Belo Monte, e quando o país registrou as menores taxas de desmatamento da Amazônia Legal.
37.  Ministério das Relações Exteriores - Mauro Vieira
O novo chanceler volta ao Brasil após chefiar a embaixada brasileira nos Estados Unidos desde 2010 e, antes, na Argentina. Vieira é formado em direito pela Universidade Federal Fluminense e já serviu em representações no Uruguai, México e na França, além de ter atuado como chefe de gabinete do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
38.  Ministério da Saúde - Arthur Chioro
No comando da Saúde desde fevereiro de 2014, Chioro permanece no comando da pasta. Mestre e doutor em saúde coletiva, já foi secretário municipal de Saúde nos municípios paulistas de São Bernardo do Campo e São Vicente. Também é pesquisador da área de Planejamento e Gestão em Saúde da Universidade Federal de São Paulo e já atuou como diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde entre 2003 e 2005.
39.  Ministério do Trabalho e Emprego - Manoel Dias
Fundador do PDT, Manoel Dias começou a carreira política como líder estudantil no início dos anos 1960. Teve mandatos de vereador e deputado estadual de Santa Catarina cassados durante a ditadura militar. Além da criação do seu partido ao lado de Leonel Brizola, Manoel Dias também ajudou a refundar o Partido Trabalhista Brasileiro e a fundar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que posteriormente deu origem ao PMDB. Foi candidato a governador de Santa Catarina em 2006 e 2010, sem sucesso.

Foto: Palácio do Planalto


Dilma Rousseff iniciou formalmente, no dia 1º de janeiro de 2015, o segundo mandato como presidente da República. A realidade política e da economia é bem mais difícil e complicada do que aquela de quatro anos atrás.

Alccy Marthins